O Cruzeiro do Campeonato Brasileiro esteve em campo na noite desta quarta-feira, no Rio de Janeiro. E quanto a equipe está em campo, o torcedor se prepara para alguns momentos de nervosismo. No fim, ao menos, o time assegurou um empate por 1 a 1, no Rio de Janeiro, resultado em grande parte na conta de Fábio, gigante na segunda etapa para agarrar, literalmente, o pontinho suado.
Um placar que não ajuda em nada aos anseios do time celeste, que segue desperdiçando chances, sejam elas dentro ou fora de casa, para encostar no gupo dos seis primeiros colocados do torneio nacional.
O jogo
"É a hora de vencer fora de casa". O alerta de Mano Menezes no vestiário do Nilton Santos era o mantra na tentativa de pilhar o elenco para trazer, quem sabe, um pouco da inspiração que o time vem apresentando fora de casa nos torneios mata-mata. Um mantra que sofreu uma ruptura logo aos 10 min de jogo. Ficou visível a falta que fazem Dedé e Arrascaeta, cada um em seu setor, ao Cruzeiro.
O gol marcado pelo Botafogo foi um espetáculo de erros da defesa, a começar por Marcelo Hermes, que perdeu a disputa de cabeça com Erik. Na sobra, dentro da área, Murilo e Léo presenciaram a passada de Luiz Fernando, que teve tranquilidade para driblar e fuzilar a meta de Fábio.
Atrás no marcador tão rapidamente, o Cruzeiro voltou a viver o dilema de precisar sair atrás do resultado no Brasileiro. O time até controlava a posse de bola, mas o domínio era estéril. Aquele jogo de toque e a falta de um lance de desequilíbrio para quebrar as linhas do Botafogo. Em um jogo pobre tecnicamente, a bola parada era a opção para a Raposa colocar o placar em igualdade.
Edilson, conhecido por ser um bom chutador de longa distância, teve a oportunidade aos 36 min. Ali, bem no meio da rua, o lateral-direito soltou a bomba em uma falta. A bola fez uma curva e o goleiro Saulo acabou traído. O primeiro gol do lateral-direito na temporada, que com Romero, lesionado, emplacou mais uma partida como titular.
Em busca da virada, o técnico Mano Menezes promoveu na segunda etapa o retorno de Rafael Sóbis, que não atuava há quase um mês por conta de um quadro de fascite plantar. Apesar de movimentar-se estava visíviel a falta de ritmo de jogo. O Cruzeiro padecia de mais intensidade. E o Botafogo, à sua maneira, colocou Fábio para trabalhar. O goleiro, como sempre, foi o diferencial para assegurar mais um ponto para a Raposa na tabela de classificação do Brasileiro.