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string(78) "Ex-artilheiro do Atlético se aposenta e diz: ‘Era para eu ser traficante’"
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string(4156) "Artilheiro do Atlético na temporada de 2018, ano em que marcou 22 gols, o atacante Ricardo Oliveira confirmou a aposentadoria nesta sexta-feira (28/7), em entrevista ao site “ge.globo”. Na conversa, o agora ex-jogador disse que conviveu com exemplos ruins na infância e adolescência que poderiam levá-lo ao caminho do crime. Segundo Oliveira, a igreja e o futebol evitaram que ele se tornasse um traficante.
“É a história da igreja. Quanto mais perseguiam a igreja, mais ela crescia. Quanto mais batiam em mim, mais gol eu fazia e mais dedinho para o alto eu colocava. Não é porque eu queria afrontar, é porque é o meu jeito de agradecer a Deus. Volto a falar: era para eu ser um traficante, um drogado, um alcoólatra, eu cresci no meio da favela, tive todos esses exemplos”, ressaltou.
Trauma de infância
Na entrevista ao “ge”, Ricardo Oliveira ainda relembrou um trauma da infância. “Eu entrei com 11 anos de idade no Pavilhão 9 [da penitenciária do Carandiru] para visitar o meu irmão, que depois que meu pai morreu deixou de jogar bola, se meteu com coisa errada e pagou por isso. Fiquei perplexo com aquelas paredes escuras, com aquela gritaria e tudo. Eu falei para minha mãe: pelo amor de Deus, nunca mais a senhora me traz nesse lugar, eu não quero nunca mais, uma cena de terror. Eu tive problemas psicológicos com isso”, relembrou.
O ex-jogador ainda destacou o exemplo da mãe e a religião como diferenciais em sua vida. “Na escola onde eu estudava era oferecido droga para mim. Eu nunca usei droga. Eu fugi dessas coisas porque a minha mãe sempre falou assim: ‘Filho, tudo aquilo que você conquistar, que seja com suor do seu rosto, você seja um trabalhador e um homem honesto’. Eu tive pouco tempo com meu pai, o perdi com oito anos. Na favela, minha mãe construiu uma vendinha pequena, que vendia doces, balas, e eu trabalhava lá desde pequenininho”, destacou.
Carreira como cantor
Além de jogar futebol, Ricado Oliveira, que foi revelado pela Portuguesa, tentou ser cantor na juventude. “Eu tentei de todas as formas ser feliz. Eu tentei de tudo até os 19 anos, tentei ser cantor, tentei fazer um monte de coisa e jogava bola, mas eu não me encontrei no mundo. Não entendia por que eu estava vivendo. Cristo me trouxe sentido, me fez entender de onde eu vim, por que estou aqui, para onde eu irei. Ele me deu proposta, significado. Isso é minha missão de vida, poder levar o bem as pessoas. Eu acredito que Deus é você levar o bem para as pessoas”, concluiu.
Trajetória
Aos 43 anos, Ricardo Oliveira confirmou a aposentadoria depois de jogar por Portuguesa, Santos, Valencia, Betis, São Paulo, Milan, Zaragoza, Al-Jazira, Al-Wasl, Atlético, Coritiba, Athletic e Brasília.
Fonte:noataque.com.br
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“É a história da igreja. Quanto mais perseguiam a igreja, mais ela crescia. Quanto mais batiam em mim, mais gol eu fazia e mais dedinho para o alto eu colocava. Não é porque eu queria afrontar, é porque é o meu jeito de agradecer a Deus. Volto a falar: era para eu ser um traficante, um drogado, um alcoólatra, eu cresci no meio da favela, tive todos esses exemplos”, ressaltou.
Trauma de infância
Na entrevista ao “ge”, Ricardo Oliveira ainda relembrou um trauma da infância. “Eu entrei com 11 anos de idade no Pavilhão 9 [da penitenciária do Carandiru] para visitar o meu irmão, que depois que meu pai morreu deixou de jogar bola, se meteu com coisa errada e pagou por isso. Fiquei perplexo com aquelas paredes escuras, com aquela gritaria e tudo. Eu falei para minha mãe: pelo amor de Deus, nunca mais a senhora me traz nesse lugar, eu não quero nunca mais, uma cena de terror. Eu tive problemas psicológicos com isso”, relembrou.
O ex-jogador ainda destacou o exemplo da mãe e a religião como diferenciais em sua vida. “Na escola onde eu estudava era oferecido droga para mim. Eu nunca usei droga. Eu fugi dessas coisas porque a minha mãe sempre falou assim: ‘Filho, tudo aquilo que você conquistar, que seja com suor do seu rosto, você seja um trabalhador e um homem honesto’. Eu tive pouco tempo com meu pai, o perdi com oito anos. Na favela, minha mãe construiu uma vendinha pequena, que vendia doces, balas, e eu trabalhava lá desde pequenininho”, destacou.
Carreira como cantor
Além de jogar futebol, Ricado Oliveira, que foi revelado pela Portuguesa, tentou ser cantor na juventude. “Eu tentei de todas as formas ser feliz. Eu tentei de tudo até os 19 anos, tentei ser cantor, tentei fazer um monte de coisa e jogava bola, mas eu não me encontrei no mundo. Não entendia por que eu estava vivendo. Cristo me trouxe sentido, me fez entender de onde eu vim, por que estou aqui, para onde eu irei. Ele me deu proposta, significado. Isso é minha missão de vida, poder levar o bem as pessoas. Eu acredito que Deus é você levar o bem para as pessoas”, concluiu.
Trajetória
Aos 43 anos, Ricardo Oliveira confirmou a aposentadoria depois de jogar por Portuguesa, Santos, Valencia, Betis, São Paulo, Milan, Zaragoza, Al-Jazira, Al-Wasl, Atlético, Coritiba, Athletic e Brasília.
Fonte:noataque.com.br