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#DiaDoGoleiro: donos absolutos da camisa 1 se tornaram ídolos em América, Atlético e Cruzeiro

26/04/2018 00h00 - Atualizado em 21/03/2019 12h33 por Admin


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Henrique André e Frederico Ribeiro
esportes@hojeemdia.com.br

Há um velho ditado no mundo na bola que diz que "todo grande time começa por um grande goleiro". Em Minas Gerais, América, Atlético e Cruzeiro, os grandes da capital, fazem valer a máxima e têm provas suficientes de que as mais importantes conquistas passam pelas mãos de seus respectivos arqueiros.

Nesta quinta-feira (26/4), data em que é celebrado o Dia do Goleiro, o torcedor do Coelho teve uma excelente notícia. O titular João Ricardo, que se recuperou da lesão que o afastou dos gramados desde 21 de março, foi liberado pelo departamento médico e volta a ser opção para o técnico Enderson Moreira.

Com 184 jogos pelo alviverde, São João do Horto foi peça fundamental na conquista da Série B do Campeonato Brasileiro do ano passado e, com grandes atuações desde que chegou ao clube, caiu nas graças do torcedor, ganhando status de ídolo.


Ao todo, João Ricardo acumula 78 vitórias, 53 empates e 53 derrotas com a camisa do América; o aproveitamento do camisa 1, de 29 anos, é de 52%. Ele deve ser confirmado para o duelo da próxima segunda-feira (30), contra o Vitória, no Independência.

JOÃO RICARDO

São Victor

Uma entidade para a torcida, símbolo da maior conquista do clube, o goleiro Victor segue firme na sexta temporada consecutiva no Atlético. Vice-capitão da equipe, aos 35 anos o ídolo debaixo das traves é o 17º jogador que mais entrou em campo com a camisa alvinegra.

Somou, diante do Vitória, o 346º jogo com a camisa 1 do Atlético. Tem mais 20 meses de contrato com o clube, suficientes para ele se aproximar ainda mais dos líderes na lista de jogadores com mais participações da história do clube. O recordista também é goleiro - João Leite - com pouco menos que o dobro de partidas do "santo".

João, que foi goleiro do Atlético durante 12 temporadas em sequência, somou 684 partidas no clube. Victor, portanto, está com 50,5% desses números. Alcançar o "goleiro de Deus" poderia ser mais um feito de resistência do atual dono da posição. Para vislumbrar tal batida de marca, seria necessário que ele ficasse até 2024 defendendo as redes do Galo.

Ou seja, mais seis anos de Victor no Atlético, que tem vínculo até 2019. Lá, chegaria aos 41 anos, bem acima dos 37 anos em que João Leite disputou o último jogo pelo Galo (2012), e um ano mais velho do que Kafunga, que se aposentou no gol alvinegro aos 40 anos, em 1954. O número de jogos do lendário arqueiro segue divergente, mas o próprio Atlético já iniciou pesquisa para passar um "pente fino" nos dados do velho Olavo Leito Bastos.

victor

Recordista Celeste

No lado da Raposa, que entra em campo nesta noite para enfrentar a La U, do Chile, a esperança de não tomar gols no Mineirão também começa debaixo das traves. Fábio, que soma 762 partidas pela Raposa - o que lhe faz ser o recordista na história do clube -, se junta aos outros dez titulares para conquistar a primeira vitória na Libertadores.

Bicampeão brasileiro (2013/14) e campeão da Copa do Brasil (2017) pelo time celeste, o dono da posição e capitão chega aos 37 anos atuando em alto nível e tendo o nome constantemente cobrado, por torcedores e jornalistas, na Seleção Brasileira. Sua ausência por lá causa estranhamento em muitos.

O dom na família Maciel é tão grande, que o filho de Fábio, Pablo, de 13, sonha em seguir os passos de um dos maiores ídolos do atual campeão da Copa do Brasil e do Campeonato Mineiro. O adolescente, inclusive, já faz os primeiros treinos com Leandro Franco, preparador de goleiros do clube, como publicou o Uol Esportes.

fábio