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Mesmo com a semana livre para ajustar o time, o Cruzeiro voltou a apresentar falhas no ataque e na defesa e ficou no empate com o Bahia, por 2 a 2, neste sábado (10), na Arena Fonte Nova, pela décima rodada do Brasileirão.
O time Celeste até chegou a marcar com Dourado na reta final do segundo tempo, mas o VAR marcou um impedimento milimétrico do atacante, anulando assim a jogada.
Agora, o técnico Pepa terá novamente longos dias para preparar a equipe, já que a próxima semana é destinada a data Fifa e o time só retorna aos gramados na quarta-feira (21), contra o Fortaleza, no Mineirão.
O Jogo
Como nos últimos jogos, o Cruzeiro começou tendo maior posse de bola, mas não conseguindo converter em chances claras de gol, além disso, o ataque permanecia sem encontrar os melhores espaços em campo.
Se o Cruzeiro não se encontrava, o Bahia precisou de pouco para chegar ao gol. Aos 17 minutos, Ryan tocou para
Kaiky, que driblou Wesley na grande área e, de bico, soltou a bomba com a bola morrendo no canto esquerdo alto do goleiro Rafael Cabral.
A Raposa sentiu o gol e só conseguiu levar perigo ao gol adversário aos 27 minutos em cobrança de falta de Marlon, que obrigou o goleiro Marcos Felipe a saltar no canto esquerdo e mandar a bola para escanteio. Os donos da casa responderam no lance seguinte com Cicinho, sozinho na grande área, mandando um pombo sem asa que explodiu no travessão.
Aos 29, a tão desejada trama perfeita do ataque do Cruzeiro, como pediu Pepa nos últimos jogos, entrou em ação. Após lançamento longo da defesa, William ganhou de cabeça do marcador e a bola ficou nos pés de Gilberto. O atacante dominou e, de calcanhar, deu uma linda assistência para Bruno Rodrigues. O jogador driblou Kanu, que tentou cortar de carrinho mas passou em branco, e, com frieza e tranquilidade, bateu no canto esquerdo do goleiro, empatando a partida.
O jogo voltou a ficar equilibrado com o Cruzeiro novamente tendo mais posse de bola e tentando construir as melhores chances para desempatar o marcador. Já o Bahia, quando conseguia ter a bola, chegava ao ataque pelo lado direito da Raposa, que apresentava falhas na marcação.
Nos acréscimos, novamente em lançamento da defesa para o ataque, David Duarte não conseguiu cabecear com a força necessária para que a bola chegasse ao goleiro Marcos Felipe. Wesley, acompanhando a jogada, acelerou a passada para chegar antes do goleiro e, na grande área, driblou o arqueiro, bateu rasteiro e fraquinho no canto esquerdo, virando o placar na última boa chance do primeiro tempo.
E na volta do intervalo, Gilberto teve a chance de ampliar com apenas um minuto de jogo. Willian dividiu com o marcador no meio-campo e a bola sobrou para o atacante Celeste. Ele matou no peito, invadiu a grande área, tentou encobrir o goleiro baiano, mas a bola saiu por cima do gol.
Aos 10, foi a vez de Rafael Cabral salvar com os pés a batida de Cauly, que conseguiu se livrar de dois marcadores na grande área e ficar cara a cara com o arqueiro da Raposa. Com os donos da casa em cima, o técnico Pepa promoveu a entrada do meio-campista Wallisson na vaga do atacante Gilberto.
E a pressão do Bahia deu resultado. Aos 20 minutos, após cobrança de escanteio, Kanu cabeceou livre na grande área, Cabral conseguiu fazer a defesa parcial, mas a bola sobrou para Arthur Sales, que só teve o trabalho de empurrar para o gol e empatar a partida.
Aos 24, o Cruzeiro teve a chance de ficar novamente à frente do placar. Pela direita, Willian cruzou rasteiro na grande área e a bola chegou nos pés de Wesley, que finalizou de primeira, mas o goleiro Marcos Felipe conseguiu evitar o gol com os pés, milagrosamente..
E o arqueiro contou com o travessão para não sofrer o terceiro gol do Cruzeiro aos 35, após belo cruzamento de Vital para Dourado, que testou sozinho na pequena área para o chão e a bola acabou subindo e batendo no poste e perdendo uma chance clara para a Raposa.
Dois minutos depois, o goleiro evitou o gol ao espalmar a bola batida de Bruno Rodrigues para escanteio. Nos acréscimos, Dourado chegou a marcar o gol de desempate, mas, em posição milimétrica, estava impedido, em lance confirmado pelo Var. No lance seguinte, o Var novamente foi acionado em novo lance envolvendo Dourado.
O jogador entrou na grande área e, ao dividir com o zagueiro Resende, foi ao chão, com o árbitro assinalando o pênalti. Ao rever a jogada, o juiz voltou na marcação e seguiu as orientações das imagens do vídeo, na última oportunidade do Cruzeiro de sair vencedor do jogo.
FICHA TÉCNICA
BAHIA 2X2 CRUZEIRO
Bahia
Marcos Felipe; Kanu, David Duarte e Vitor Hugo (Daniel); Cicinho, Rezende, Thaciano (Lucas Mugni), Cauly e Ryan; Kayky (Arthur Sales) e Everaldo (Vinicius Mingotti). Técnico: Renato Paiva
Cruzeiro
Rafael Cabral; William, Lucas Oliveira, Luciano Castán e Marlon; Filipe Machado, Neto Moura (Henrique Dourado) e Mateus Vital; Wesley (Stênio), Bruno Rodrigues e Gilberto (Wallisson). Técnico: Pepa
Motivo: 10ª rodada do Campeonato Brasileiro
Data: 10 de junho de 2023 (sábado)
Local: Arena Fonte Nova, Bahia
Arbitragem: Rodrigo Jose Pereira de Lima, auxiliado por Eduardo Goncalves da Cruz e Francisco Chaves Bezerra Junior
VAR: Rodrigo Nunes de Sá
Cartão Vermelho: Rezende
Cartões Amarelos: Kayky, Rezende, Kanu, Ryan, Danilo Fernandes (Bahia); Wallisson (Cruzeiro)
Gols: Kayky, aos 17 minutos do 1º tempo; Arthur Sales, aos 20 minutos do 2° tempo (Bahia); Bruno Rodrigues, aos 29, Wesley, aos 45 minutos do 1° tempo (Cruzeiro)
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O time Celeste até chegou a marcar com Dourado na reta final do segundo tempo, mas o VAR marcou um impedimento milimétrico do atacante, anulando assim a jogada.
Agora, o técnico Pepa terá novamente longos dias para preparar a equipe, já que a próxima semana é destinada a data Fifa e o time só retorna aos gramados na quarta-feira (21), contra o Fortaleza, no Mineirão.
O Jogo
Como nos últimos jogos, o Cruzeiro começou tendo maior posse de bola, mas não conseguindo converter em chances claras de gol, além disso, o ataque permanecia sem encontrar os melhores espaços em campo.
Se o Cruzeiro não se encontrava, o Bahia precisou de pouco para chegar ao gol. Aos 17 minutos, Ryan tocou para
Kaiky, que driblou Wesley na grande área e, de bico, soltou a bomba com a bola morrendo no canto esquerdo alto do goleiro Rafael Cabral.
A Raposa sentiu o gol e só conseguiu levar perigo ao gol adversário aos 27 minutos em cobrança de falta de Marlon, que obrigou o goleiro Marcos Felipe a saltar no canto esquerdo e mandar a bola para escanteio. Os donos da casa responderam no lance seguinte com Cicinho, sozinho na grande área, mandando um pombo sem asa que explodiu no travessão.
Aos 29, a tão desejada trama perfeita do ataque do Cruzeiro, como pediu Pepa nos últimos jogos, entrou em ação. Após lançamento longo da defesa, William ganhou de cabeça do marcador e a bola ficou nos pés de Gilberto. O atacante dominou e, de calcanhar, deu uma linda assistência para Bruno Rodrigues. O jogador driblou Kanu, que tentou cortar de carrinho mas passou em branco, e, com frieza e tranquilidade, bateu no canto esquerdo do goleiro, empatando a partida.
O jogo voltou a ficar equilibrado com o Cruzeiro novamente tendo mais posse de bola e tentando construir as melhores chances para desempatar o marcador. Já o Bahia, quando conseguia ter a bola, chegava ao ataque pelo lado direito da Raposa, que apresentava falhas na marcação.
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