O Comitê Olímpico Internacional se declarou “chocado e triste” com o escândalo
O presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, se pronunciou sobre o escândalo dos múltiplos casos de abuso sexual na ginástica dos Estados Unidos. O dirigente se disse “chocado e triste” com os crimes cometidos pelo ex-médico Larry Nassar e também excluiu o COI de responsabilidade no caso.
“Essa pergunta deve ser feita à federação americana. Ao comitê americano. E não ao COI. Para evitar tais tipos de abuso, o COI sugere fortemente que federações, comitês olímpicos e federações internacionais utilizem o conjunto de ferramentas do COI sobre salvaguarda de atletas contra assédio e abuso no esporte. Esperamos que a investigação independente avance e que as partes envolvidas sejam punidas” disse Bach, segundo o Globoesporte.com.
Bach pediu também que os atletas que forem aos Jogos de Inverno de PyeongChang se manifestem sobre casos de abusos durante o evento.
Larry Nassar, de 54 anos, molestou cerca de 260 mulheres. Ele, que foi médico da ginástica dos EUA por muitos anos, foi condenado a mais de 175 anos de prisão.