O salário está atrasado por mais de 30 dias. Jogadores do alto escalão do Atlético não recebem. Na cúpula, duas mudanças recentes de comando - treinador e diretor de futebol. Os cofres estão vazios, e a bola também. Se um interage diretamente com o outro, o capitão Léo Silva pretende quebrar esta influencia.
O Atlético precisa vencer o Palmeiras no domingo, pelo Brasileirão, para não deixar o G-6 pela primeira vez nas últimas sete rodadas. Para tanto, é preciso que a equipe entre em campo e elimine os problemas de um "momento delicado" que o clube vive.
"Mesmo problema que qualquer trabalhador tem. Principalmente extra-campo, em casa. A gente procura estar com a cabeça tranquila. São momentos delicados que o clube vem vivendo, série de fatores que atrapalham o planejamento, e acaba refletindo dentro de cmapo, no que cada um pode fazer. Mas o importante é tentar eliminar tudo isso. Deixar a equipe com cabeça tranquila, não deixar os problemas extra-campo atrapalhando para alcançar o nosso objetivo", afirmou Leonardo Silva.
O mais experiente e o principal líder da equipe também diagnostica a falta de continuidade de uma mesma filosofia de trabalho para o Galo voltar a ser o clube vencedor de 2013-2014. Foi justamente com Levir Culpi que o Atlético venceu algo expressivo - Copa do Brasil. O veterano comandante está de volta, depois de seis treinadores diferentes em quatro anos.
"As filosofias em si. Não dá pra mexer tanto num time e querer resultado imediato. Mudamos muito de filosofia de trabalho em dois anos. E isso dificulta o entendimento, a compreensão geral da equipe".