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Mallory Swanson foi a responsável por encerrar o sonho brasileiro de conquistar o ouro olímpico pela primeira vez. O gol marcado aos 12 minutos do segundo tempo para uma Seleção que jogava de igual para igual com a forte – e renovada – equipe estadunidense. O Brasil caiu de produção, e nem mesmo a entrada de Marta, que se despediu dos Jogos Olímpicos, foi suficiente para mudar o panorama.
No fim das contas, a Seleção Brasileira conquista, e amarga, a medalha de prata pela terceira vez na história – nas três, com duras derrotas para as estadunidenses. Já as algozes celebram a quinta medalha de ouro em oito campeonatos desde que o futebol feminino entrou no cronograma olímpico.
O jogo
A intensidade que colo.cou o Brasil na final persistiu desde o início do jogo no Parque dos Príncipes. Com a marcação alta, a Seleção incomodava as rivais, especialmente com o trio ofensivo e as duas meio-campistas mais avançadas.
Embora tenha ficado um pouco menos com a bola ao longo do primeiro tempo, a equipe brasileira criou as melhores oportunidades. Não foi preciso muito tempo até que Ludmila saísse na cara da goleira Naeher. Logo aos dois minutos, a ponta invadiu a área em diagonal, mas finalizou fraquinho, nas mãos da arqueira.
A nova jogadora do Chicago Red Stars teve outra ótima chance aos 15, em situação bem parecida. Desta vez, ela finalizou firme e afundou a bola na rede, mas o lance foi invalidado por impedimento.
Do lado oposto, os EUA controlavam a posse, mas tinham dificuldade para quebrar as linhas brasileiras. As tentativas mais comuns eram em lançamentos nas costas de Adriana e Yasmim. A única grande chance no primeiro tempo foi justamente em uma jogada assim. Em um contragolpe aos 25, Mallory Swanson ganhou da marcação na velocidade e finalizou para defesa de Lorena.
Aos poucos, o ritmo da partida caiu, também em função do forte calor de quase 30ºC – e sensação térmica mais alta. Foi quando o Brasil passou a trocar mais passes, calmamente, e a rondar a área rival. No finalzinho da etapa inicial, Gabi Portilho exigiu uma grande defesa de Naeher.
Segundo tempo
E etapa final começou da pior forma possível. Aos cinco, Yaya sentiu lesão e precisou ser substituída – Ana Vitória entrou. Logo depois, aos 12, a Seleção saiu jogando mal. Swamson recebeu na esquerda, entrou na área sozinha e chutou cruzado para abrir o placar para as estadunidenses. Do lado brasileiro, houve reclamação de que Smith, impedida, teria participado do lance – mas a arbitragem não entendeu assim.
Foi o sinal para que Marta entrasse, junto com Angelina e Priscila. Na tentativa de igualar o placar, o Brasil se mostrou mais desorganizado e viu os EUA crescerem nos contra-ataques. Ofensivamente, o time demorou a reagir e tardou a voltar a criar oportunidades de gol.
Jogadoras dos EUA comemoram gol na final em Paris 2024.
Foto: Leandro Couri/EM/D.A Press(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
No abafa, o Brasil chegou perto do empate só nos acréscimos, quando Adriana cabeceou nas proximidades da pequena área, mas parou em grande defesa da goleira rival. No fim, não foi suficiente. Mais uma vez, os EUA levaram a melhor.
BRASIL 0 X 1 EUA
Brasil: Lorena; Lauren (Rafaelle, aos 38′ do 2ºT), Tarciane e Thaís Ferreira; Adriana, Duda Sampaio (Angelina, aos 15′ do 2ºT), Yaya (Ana Vitória, aos 5′ do 2ºT) e Yasmim; Gabi Portilho, Jheniffer (Priscila, aos 15′ do 2ºT) e Ludmila (Marta, aos 15′ do 2ºT).
Técnico: Arthur Elias
EUA:Naeher; Fox, Girma, Davidson (Emily Sonnet, aos 29′ do 2ºT) e Dunn; Albert, Coffey e Horan; Rodman, Swamson (Casey Krueger, aos 49′ do 2ºT) e Smith (Lynn Williams, aos 38′ do 2ºT).
Técnica: Emma Hayes.
Motivo: Final dos Jogos Olímpicos de Paris 2024
Data e horário: sábado, 10 de agosto de 2024, às 12h (de Brasília)
Estádio: Parque dos Príncipes, em Paris, na França
Gol: Swamson, aos 12′ do 2ºT (EUA)
Cartão amarelo: Tarciane, aos 35′ do 2ºT (Brasil)
Árbitra: Tess Olofsson (Suécia)
Assistentes: Almira Spahic (Suécia) e Francesca di Monte (Itália)
VAR: Ivan Bebek (Croácia)
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A surpreendente e histórica campanha do Brasil no futebol feminino nos Jogos Olímpicos acabou com a prata. Depois de derrubar as gigantes França e Espanha no mata-mata, a Seleção precisava superar um último trauma. Pela frente, os EUA, algozes nas finais de Atenas 2004 e Pequim 2008. Em Paris 2024, enfim o reencontro e a chance da revanche. Mas, 16 anos depois, o final foi o mesmo. A equipe brasileira criou grandes oportunidades, não aproveitou e foi punida: derrota por 1 a 0 neste sábado (10/8), no Parque dos Príncipes.
Mallory Swanson foi a responsável por encerrar o sonho brasileiro de conquistar o ouro olímpico pela primeira vez. O gol marcado aos 12 minutos do segundo tempo para uma Seleção que jogava de igual para igual com a forte – e renovada – equipe estadunidense. O Brasil caiu de produção, e nem mesmo a entrada de Marta, que se despediu dos Jogos Olímpicos, foi suficiente para mudar o panorama.
No fim das contas, a Seleção Brasileira conquista, e amarga, a medalha de prata pela terceira vez na história – nas três, com duras derrotas para as estadunidenses. Já as algozes celebram a quinta medalha de ouro em oito campeonatos desde que o futebol feminino entrou no cronograma olímpico.
O jogo
A intensidade que colo.cou o Brasil na final persistiu desde o início do jogo no Parque dos Príncipes. Com a marcação alta, a Seleção incomodava as rivais, especialmente com o trio ofensivo e as duas meio-campistas mais avançadas.
Embora tenha ficado um pouco menos com a bola ao longo do primeiro tempo, a equipe brasileira criou as melhores oportunidades. Não foi preciso muito tempo até que Ludmila saísse na cara da goleira Naeher. Logo aos dois minutos, a ponta invadiu a área em diagonal, mas finalizou fraquinho, nas mãos da arqueira.
A nova jogadora do Chicago Red Stars teve outra ótima chance aos 15, em situação bem parecida. Desta vez, ela finalizou firme e afundou a bola na rede, mas o lance foi invalidado por impedimento.
Do lado oposto, os EUA controlavam a posse, mas tinham dificuldade para quebrar as linhas brasileiras. As tentativas mais comuns eram em lançamentos nas costas de Adriana e Yasmim. A única grande chance no primeiro tempo foi justamente em uma jogada assim. Em um contragolpe aos 25, Mallory Swanson ganhou da marcação na velocidade e finalizou para defesa de Lorena.
Aos poucos, o ritmo da partida caiu, também em função do forte calor de quase 30ºC – e sensação térmica mais alta. Foi quando o Brasil passou a trocar mais passes, calmamente, e a rondar a área rival. No finalzinho da etapa inicial, Gabi Portilho exigiu uma grande defesa de Naeher.
Segundo tempo
E etapa final começou da pior forma possível. Aos cinco, Yaya sentiu lesão e precisou ser substituída – Ana Vitória entrou. Logo depois, aos 12, a Seleção saiu jogando mal. Swamson recebeu na esquerda, entrou na área sozinha e chutou cruzado para abrir o placar para as estadunidenses. Do lado brasileiro, houve reclamação de que Smith, impedida, teria participado do lance – mas a arbitragem não entendeu assim.
Foi o sinal para que Marta entrasse, junto com Angelina e Priscila. Na tentativa de igualar o placar, o Brasil se mostrou mais desorganizado e viu os EUA crescerem nos contra-ataques. Ofensivamente, o time demorou a reagir e tardou a voltar a criar oportunidades de gol.
Jogadoras dos EUA comemoram gol na final em Paris 2024.
Foto: Leandro Couri/EM/D.A Press(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
No abafa, o Brasil chegou perto do empate só nos acréscimos, quando Adriana cabeceou nas proximidades da pequena área, mas parou em grande defesa da goleira rival. No fim, não foi suficiente. Mais uma vez, os EUA levaram a melhor.
BRASIL 0 X 1 EUA
Brasil: Lorena; Lauren (Rafaelle, aos 38′ do 2ºT), Tarciane e Thaís Ferreira; Adriana, Duda Sampaio (Angelina, aos 15′ do 2ºT), Yaya (Ana Vitória, aos 5′ do 2ºT) e Yasmim; Gabi Portilho, Jheniffer (Priscila, aos 15′ do 2ºT) e Ludmila (Marta, aos 15′ do 2ºT).
Técnico: Arthur Elias
EUA:Naeher; Fox, Girma, Davidson (Emily Sonnet, aos 29′ do 2ºT) e Dunn; Albert, Coffey e Horan; Rodman, Swamson (Casey Krueger, aos 49′ do 2ºT) e Smith (Lynn Williams, aos 38′ do 2ºT).
Técnica: Emma Hayes.
Motivo: Final dos Jogos Olímpicos de Paris 2024
Data e horário: sábado, 10 de agosto de 2024, às 12h (de Brasília)
Estádio: Parque dos Príncipes, em Paris, na França
Gol: Swamson, aos 12′ do 2ºT (EUA)
Cartão amarelo: Tarciane, aos 35′ do 2ºT (Brasil)
Árbitra: Tess Olofsson (Suécia)
Assistentes: Almira Spahic (Suécia) e Francesca di Monte (Itália)
VAR: Ivan Bebek (Croácia)