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Em um jogo tenso, de alto nível técnico, a seleção brasileira masculina de vôlei acabou sofrendo a virada e perdeu a sua segunda partida nestes Jogos Olímpicos Paris 2024. Na manhã desta quarta-feira (31), na Arena Paris Sul, o Brasil foi superado pela Polônia por 3 sets a 2 (parciais de 25/22, 19/25, 25/19, 23/25, 12/15), em partida válida pelo grupo B da competição.
Mais eficiente na definição das jogadas e atento aos detalhes, o Brasil mostrou sua força e evolução coletiva. Apesar da derrota, ainda tem chance de classificação às quartas de final dos Jogos como um dos melhores terceiros colocados.
"Eu acho que hoje a gente foi mais consistente. Não acho que a gente tenha jogado mal contra a Itália, só que a gente peca na consistência. Em manter um alto nível. Contra esses melhores times do mundo você precisa estar o tempo inteiro jogando em um nível muito alto. Deu orgulho de ver o quanto estávamos focados em cada ação e a gente sabia que iríamos enfrentar uma equipe agressiva no saque. Acredito que isso tenha feito a diferença", disse o levantador e capitão Bruninho.
O próximo compromisso da seleção é na sexta-feira (02/08), contra o Egito, às 8h (horário de Brasília). Sem margem para erro, Bruninho destacou também sobre como a equipe deve encarar mais esse desafio.
"Sabíamos que seriam quatro finais. Já passamos por isso. Talvez a montanha seja mais difícil de escalar. Dependemos de todo mundo. Nosso time é esse. Precisamos encarar mais essa final contra o Egito e conseguir a vitória para colocar a gente nas quartas de final", completou.
O jogo
A seleção começou a partida com Bruninho, Darlan, Lucão, Flávio, Leal, Lucarelli e Thales (líbero), e logo forçou o saque para quebrar a linha de passe polonesa. Funcionou e o Brasil chegou a abrir cinco pontos de vantagem (13 a 8). Com bom volume de jogo e eficiência no sistema bloqueio-defesa, os brasileiros ampliaram a vantagem (19 a 13), mas os poloneses melhoraram na partida e encostaram no placar (21 a 20). Bernardinho pediu tempo, mas a Polônia continuou forçando e virou (21 a 22). A partir daí os dois times se alternaram no marcador, até que Leal foi para o saque e emplacou uma bela sequência, inclusive com um ace no set point, para o Brasil fechar a parcial em 25 a 22.
O segundo set iniciou diferente. Dessa vez foram os poloneses que forçaram o saque para cima da linha de passe brasileira e abriram 5 a 0. Bernardinho acionou Cachopa no lugar de Bruninho para mudar a dinâmica do jogo e a seleção reagiu. Com dois bloqueios de Lucão, encostou no placar (8 a 9). Mas a Polônia voltou a ter vantagem de cinco pontos com a sequência de saques de Bieniek (10 a 15) e administrava a vantagem até Lucão ir para o serviço e o Brasil esboçar uma reação (18 a 21). Os poloneses pediram tempo e na volta foram eficientes para vencer o set por 25 a 19.
No terceiro set, Bernardinho mudou a escalação com Adriano no lugar de Leal e Cachopa continuou no levantamento. O Brasil aumentou o seu volume de jogo, sobretudo na defesa, contra-atacou bem e conseguiu aplicar vantagem de três pontos (14 a 11). Na sequência, os brasileiros sacaram melhor, aproveitaram as oportunidades na definição das jogadas e abriram distância no marcador. A consequência foi vitória na parcial por 25 a 19 e 2 sets a 1 para a seleção.
Diferente dos anteriores, a quarta parcial mostrou alto equilíbrio entre os times desde o primeiro ponto. Tanto Brasil quanto Polônia passaram a defender mais, o que levou o set a ter mais rallies e alternâncias no placar até a metade da parcial. Os poloneses conseguiram abrir três pontos (um contra-ataques, um bloqueio e um age, de Leon) e os brasileiros ainda reagiram, mas a Polônia fechou o set em 25 a 23 e empatou novamente a partida.
Aí veio a tensão do tie-break, o quinto e decisivo set, que começou com vantagem polonesa após a boa passagem de Huber no saque, com dois aces (1 a 4). Bernardinho chamou a inversão do 5 e 1 com Bruninho e Leal e o Brasil reagiu e diminuiu a diferença para dois pontos (7 a 9). Os brasileiros vieram para cima e com um ataque de Darlan e um bloqueio de Flávio, chegaram a empatar em 12 a 12, mas Leon foi pro saque e deu números finais ao jogo: 15 a 12 e 3 sets a 2 para a Polônia.
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"Eu acho que hoje a gente foi mais consistente. Não acho que a gente tenha jogado mal contra a Itália, só que a gente peca na consistência. Em manter um alto nível. Contra esses melhores times do mundo você precisa estar o tempo inteiro jogando em um nível muito alto. Deu orgulho de ver o quanto estávamos focados em cada ação e a gente sabia que iríamos enfrentar uma equipe agressiva no saque. Acredito que isso tenha feito a diferença", disse o levantador e capitão Bruninho.
O próximo compromisso da seleção é na sexta-feira (02/08), contra o Egito, às 8h (horário de Brasília). Sem margem para erro, Bruninho destacou também sobre como a equipe deve encarar mais esse desafio.
"Sabíamos que seriam quatro finais. Já passamos por isso. Talvez a montanha seja mais difícil de escalar. Dependemos de todo mundo. Nosso time é esse. Precisamos encarar mais essa final contra o Egito e conseguir a vitória para colocar a gente nas quartas de final", completou.
O jogo
A seleção começou a partida com Bruninho, Darlan, Lucão, Flávio, Leal, Lucarelli e Thales (líbero), e logo forçou o saque para quebrar a linha de passe polonesa. Funcionou e o Brasil chegou a abrir cinco pontos de vantagem (13 a 8). Com bom volume de jogo e eficiência no sistema bloqueio-defesa, os brasileiros ampliaram a vantagem (19 a 13), mas os poloneses melhoraram na partida e encostaram no placar (21 a 20). Bernardinho pediu tempo, mas a Polônia continuou forçando e virou (21 a 22). A partir daí os dois times se alternaram no marcador, até que Leal foi para o saque e emplacou uma bela sequência, inclusive com um ace no set point, para o Brasil fechar a parcial em 25 a 22.
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