Depois de uma partida para esquecer, quando apresentou-se muito abaixo do que pode mostrar, a seleção brasileira masculina de vôlei até melhorou seu rendimento, mas a evolução foi insuficiente para conseguir uma medalha na Liga das Nações. Neste domingo, o time verde-amarelo caiu para os Estados Unidos por 3 a 0 (25/22, 28/26 e 28/26) e ficou em quarto lugar no torneio que teve sua fase final na cidade de Lille (FRA).
Sem muito tempo para digerir a derrota massacrante no dia anterior, quando pouco fez diante da Rússia, o elenco entrou em quadra para dar seu melhor, mas parou em um adversário que errou muito menos e teve aproveitamento bem superior na parte ofensiva. Um ponto positivo do duelo foi a presença por mais minutos de Victor Birigui, ponta de 19 anos, que fez sua partida mais longa na competição. Ainda inexperiente, ele ajudou como pôde, entrando no lugar de Douglas Souza.
O novo foco do time será o Mundial, em setembro, na Bulgária e Itália, este o maior objetivo da temporada. "Podíamos dar muito mais e saímos com um gosto amargo daqui. Queremos mais, tivemos erros infantis, em muitos momentos, que não podem acontecer. Por outro lado, não se pode dizer que não buscamos e tentamos o tempo todo. Tentamos equilibrar, mas não deu. Fica aqui o meu reconhecimento a essa garotada que lutou até o fim", comenta o técnico Renan dal Zotto, em entrevista ao Sportv.
Um terceiro lugar serviria para o time se despedir de uma outra forma de uma competição onde os altos e baixos insistiram em aparecer. "Machuca não chegar mais longe, acostumamos as pessoas a ver a gente chegando em decisões. Demos o máximo, mas sabemos que oscilamos muito. Faz parte do momento de transição, estamos com renovação de peças. Temos um caminho longo para trabalhar. O jeito é colocar a cabeça no lugar e cada um refletir, olhar pra dentro de si", pontua o levantador e capitão Bruninho.