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string(11833) "Enviado especial a Salvador – O Atlético foi goleado pelo Bahia por 4 a 1 na noite desta quarta-feira (6/12), na Fonte Nova, em Salvador, pela 38ª e última rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado livrou o Tricolor de Aço do rebaixamento, mas também deixou o Galo no G4, já que o Botafogo perdeu para o Internacional.
Os gols do Tricolor de Aço foram marcados por Cauly, Luciano Juba, Thaciano e Ademir, enquanto Paulinho descontou para o Galo.
Com a derrota, o Atlético terminou o Campeonato Brasileiro na terceira colocação, com 66 pontos. Mesmo com o tropeço, a equipe garantiu o objetivo, já que ficou no G4 e está classificado para a fase de grupos da Libertadores. Já o Bahia chegou à marca de 44 pontos e terminou a Série A de 2023 na 16ª colocação, evitandoassim o rebaixamento à Série B pelo número de vitórias.
Já o que foi visto dentro de campo não acompanha as posições finais na tabela. Enquanto o Bahia demonstrou muita atitude e vontade desde o minuto inicial – devido à pressão pelo resultado -, o Atlético entrou em campo com muita desatenção, jogou mal e terminou o Brasileirão entre os quatro melhores pelas ótimas atuações anteriores.
O principal problema do Atlético foi defensivo. Após o segundo gol do Bahia, durante a comemoração adversária, Everson lamentou muito uma das falhas do time mineiro, esbravejou com companheiros e até chutou a trave esquerda.
E o goleiro teve razão, já que não foi responsável por nenhuma das três bolas na rede sofridas na partida e viu um sistema defensivo totalmente desatento, principalmente pelo lado direito. A escolha de Felipão por Pavón em vez de Rubens, que ajuda mais na marcação, não surtiu efeito, e os quatro gols mostram quão problemático foi o setor defensivo do Galo.
Esse foi o último jogo da temporada. Agora, os jogadores de Bahia e Atlético serão liberados e voltarão aos treinamentos em janeiro, já visando a temporada de 2024.
Desatenção de um lado e vontade do outro
O jogo começou com a postura que o torcedor do Bahia pedia nas arquibancadas. O time de Rogério Ceni exerceu corretamente a pressão no campo de ataque e não permitiu que o Atlético jogasse, tanto que a equipe de Felipão, que não mostrava intensidade em campo, foi acertar o gol adversário pela primeira vez apenas no minuto 25.
No minuto 10, a falta de intensidade do Atlético deu lugar à desatenção pela primeira vez. Durante a saída de bola, Edenilson recebeu de costas e não notou a aproximação de Rezende, que desarmou com um toque para Thaciano. Com apenas Jemerson na linha de defesa, o camisa 16 não teve dificuldades e rolou para encontrar Cauly livre, que bateu cruzado e abriu o placar: 1 a 0.
Três minutos depois, foi a vez de Everson aparecer com grande defesa em cabeceio de Kanu. E as chances do Tricolor de Aço seguiam surgindo, justamente por conta da falta de atenção da defesa atleticana. Erros em passes simples de Igor Rabello e Mariano geraram oportunidades do Bahia, que não conseguiu transformar os deslizes do rival em novas bolas na rede.
Os primeiros 20 minutos do Atlético foram bem distantes dos desempenhos recentes. O time que chegou com a sequência de quatro vitórias seguidas aparentava estar completamente desconectado com a partida e encontrou um rival pressionado e empurrado pela torcida, que cantou sem parar durante toda a etapa inicial.
A primeira trama ofensiva do Galo ocorreu apenas no minuto 23, já o primeiro chute foi dois minutos depois – Pavón obrigou Marcos Felipe a fazer boa defesa. Com essas chegadas, a equipe de Felipão mostrou um pouco mais de imposição e confiança na troca de passes até o ressurgimento no jogo, que saiu dos pés do artilheiro da equipe e do Campeonato Brasileiro.
No minuto 35, o Atlético iniciou a construção da jogada pela esquerda, Igor Gomes recebeu, girou e deu uma linda assistência. Nas costas da defesa, Paulinho entrou na área e finalizou na saída de Marcos Felipe para chegar à marca de 20 gols no Brasileirão e empatar a partida: 1 a 1.
Só que o gol não desanimou os jogadores e muito menos os torcedores do Tricolor de Aço, que explodiram de felicidade nos acréscimos. Mesmo com o equilíbrio do Atlético não só no placar, mas também na atuação, o Bahia conseguiu encaixar bons ataques na reta final. Biel perdeu uma chance dentro da área, mas Luciano Juba não desperdiçou.
Aos 51, a zaga do Atlético parou pela segunda vez, e o Bahia aproveitou. Após trama pela direita, Thaciano deu a sua segunda assistência no jogo com um cruzamento perfeito para Luciano Juba, que estava livre, já que Mariano estava posicionado como zagueiro ao lado de Igor Rabello e Paulinho, que não deveria ser responsável pela marcação, não acompanhou a descida do ala, que colocou o Tricolor na frente no último ato do primeiro tempo: 2 a 1.
Roteiro semelhante e vitória do Tricolor de Aço
A segunda etapa contou com o mesmo nível de desatenção do Atlético e a intensidade marcante do Bahia, que conseguiu sair com a vitória. Porém, a grande diferença do início dos 45 finais foi que o Bahia estava mais concentrado em não se expor, tendo em vista o resultado positivo, e o Atlético seguia com problemas para criar boas chances.
A consequência dessa atuação mais conservadora do Tricolor de Aço foi a falta de finalizações. Os 20 primeiros minutos da etapa final contaram apenas com um chute de Hulk em cobrança de falta, que Marcos Felipe fez a defesa de forma tranquila.
Já no minuto 21, a Fonte Nova explodiu novamente. Rezende estava livre na intermediária, hesitou para chutar com a perna direita, levou para a esquerda e bateu fraco. Só que a bola se tornou uma assistência para Thaciano. Ele finalizou sem tanta força, mas conseguiu marcar o gol porque a zaga do Atlético estava parada e o camisa 16 estava livre, já que Rubens foi o responsável pela desatenção atleticana pela terceira vez e deu condições de jogo: 3 a 1.
Bahia 4 x 1 Atlético
Bahia: Marcos Felipe; Gilberto, Kanu, David Duarte, Vitor Hugo e Luciano Juba; Rezende (Diego Rosa 30 do 2ºT), Acevedo (Lucas Mugni 20 do 1ºT, Léo Cittadini 36 do 2ºT) e Cauly; Thaciano (Cicinho 36 do 2ºT) e Biel (Ademir 36 do 2ºT)
Técnico: Rogério Ceni
Atlético: Everson; Mariano, Igor Rabello, Jemerson e Guilherme Arana (Alisson 36 do 2ºT); Otávio, Edenilson (Pedrinho 21 do 2ºT), Pavón (Alan Kardec 21 do 2ºT) e Igor Gomes (Rubens intervalo) ; Paulinho e Hulk
Técnico: Felipão
Motivo: 38ª rodada do Campeonato Brasileiro
Local: Fonte Nova, em Salvador
Gol: Cauly 10, Paulinho 35 e Luciano Juba 51 do 1ºT; Thaciano 21 e Ademir do 2ºT
Árbitro: Ramon Abatti Abel (FIFA-SC)
Assistentes: Nailton Junior de Sousa Oliveira (FIFA-CE) e Thiaggo Americano Lopes (SC)
VAR: Wagner Reway (FIFA-PB)
Cartões amarelos: Rubens, Vitor Hugo, Paulinho
Cartão vermelho: nenhum
Público: 28.019
Renda: R$ 838.345,00
Fonte:noataque.com.br
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Equipe baiana se impôs desde o primeiro minuto, com direito a grande festa da torcida, goleou o Galo e se garantiu na Série A
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Enviado especial a Salvador – O Atlético foi goleado pelo Bahia por 4 a 1 na noite desta quarta-feira (6/12), na Fonte Nova, em Salvador, pela 38ª e última rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado livrou o Tricolor de Aço do rebaixamento, mas também deixou o Galo no G4, já que o Botafogo perdeu para o Internacional.
Os gols do Tricolor de Aço foram marcados por Cauly, Luciano Juba, Thaciano e Ademir, enquanto Paulinho descontou para o Galo.
Com a derrota, o Atlético terminou o Campeonato Brasileiro na terceira colocação, com 66 pontos. Mesmo com o tropeço, a equipe garantiu o objetivo, já que ficou no G4 e está classificado para a fase de grupos da Libertadores. Já o Bahia chegou à marca de 44 pontos e terminou a Série A de 2023 na 16ª colocação, evitandoassim o rebaixamento à Série B pelo número de vitórias.
Já o que foi visto dentro de campo não acompanha as posições finais na tabela. Enquanto o Bahia demonstrou muita atitude e vontade desde o minuto inicial – devido à pressão pelo resultado -, o Atlético entrou em campo com muita desatenção, jogou mal e terminou o Brasileirão entre os quatro melhores pelas ótimas atuações anteriores.
O principal problema do Atlético foi defensivo. Após o segundo gol do Bahia, durante a comemoração adversária, Everson lamentou muito uma das falhas do time mineiro, esbravejou com companheiros e até chutou a trave esquerda.
E o goleiro teve razão, já que não foi responsável por nenhuma das três bolas na rede sofridas na partida e viu um sistema defensivo totalmente desatento, principalmente pelo lado direito. A escolha de Felipão por Pavón em vez de Rubens, que ajuda mais na marcação, não surtiu efeito, e os quatro gols mostram quão problemático foi o setor defensivo do Galo.
Esse foi o último jogo da temporada. Agora, os jogadores de Bahia e Atlético serão liberados e voltarão aos treinamentos em janeiro, já visando a temporada de 2024.
Desatenção de um lado e vontade do outro
O jogo começou com a postura que o torcedor do Bahia pedia nas arquibancadas. O time de Rogério Ceni exerceu corretamente a pressão no campo de ataque e não permitiu que o Atlético jogasse, tanto que a equipe de Felipão, que não mostrava intensidade em campo, foi acertar o gol adversário pela primeira vez apenas no minuto 25.
No minuto 10, a falta de intensidade do Atlético deu lugar à desatenção pela primeira vez. Durante a saída de bola, Edenilson recebeu de costas e não notou a aproximação de Rezende, que desarmou com um toque para Thaciano. Com apenas Jemerson na linha de defesa, o camisa 16 não teve dificuldades e rolou para encontrar Cauly livre, que bateu cruzado e abriu o placar: 1 a 0.
Três minutos depois, foi a vez de Everson aparecer com grande defesa em cabeceio de Kanu. E as chances do Tricolor de Aço seguiam surgindo, justamente por conta da falta de atenção da defesa atleticana. Erros em passes simples de Igor Rabello e Mariano geraram oportunidades do Bahia, que não conseguiu transformar os deslizes do rival em novas bolas na rede.
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Roteiro semelhante e vitória do Tricolor de Aço
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A consequência dessa atuação mais conservadora do Tricolor de Aço foi a falta de finalizações. Os 20 primeiros minutos da etapa final contaram apenas com um chute de Hulk em cobrança de falta, que Marcos Felipe fez a defesa de forma tranquila.
Já no minuto 21, a Fonte Nova explodiu novamente. Rezende estava livre na intermediária, hesitou para chutar com a perna direita, levou para a esquerda e bateu fraco. Só que a bola se tornou uma assistência para Thaciano. Ele finalizou sem tanta força, mas conseguiu marcar o gol porque a zaga do Atlético estava parada e o camisa 16 estava livre, já que Rubens foi o responsável pela desatenção atleticana pela terceira vez e deu condições de jogo: 3 a 1.
Bahia 4 x 1 Atlético
Bahia: Marcos Felipe; Gilberto, Kanu, David Duarte, Vitor Hugo e Luciano Juba; Rezende (Diego Rosa 30 do 2ºT), Acevedo (Lucas Mugni 20 do 1ºT, Léo Cittadini 36 do 2ºT) e Cauly; Thaciano (Cicinho 36 do 2ºT) e Biel (Ademir 36 do 2ºT)
Técnico: Rogério Ceni
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Técnico: Felipão
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Público: 28.019
Renda: R$ 838.345,00
Fonte:noataque.com.br