A vitória convicente do Atlético diante do Botafogo no último domingo fez o primeiro turno terminar em alta para o clube mineiro. A luta por uma vaga na Libertadores foi realidade durante toda esta primeira metade do Brasileirão 2018. Em quinto lugar, estaria hoje na fase pré-grupos da competição continental.
Um resultado positivo frente ao discurso de readequação à realidade da nova diretoria. Hoje, na atual fórmula da Libertadores, são cinco vagas diretas, sendo quatro através do Campeonato Brasileiro, e outras duas para a pré-Libertadores. No ano passado, o Atlético chegou a quase beliscar o último espaço, mas ficou em nono numa campanha pautada totalmente nesta região da tabela.
O máximo que o Atlético conseguiu com Roger Machado, Rogério Micale e na reta final com Oswaldo de Oliveira foi o oitavo lugar por quatro vezes. Este ano, por exemplo, o clube chegou a ser líder do torneio, além de ocupar a vice-colocação em duas rodadas. Com duas vitórias seguidas, o Atlético apenas defendeu a posição de quinto, uma vez que seus concorrentes também somaram bons resultados.
Uma nítida diferença entre as campanhas de 2017 e 2018 quando comparadas no primeiro turno é na competência atleticana em casa. No ano passado, o Atlético perdeu Roger Machado justamente por conta das derrotas de mandante. Há uma temporada, o Atlético fazia 10 jogos em casa no 1º turno, com seis derrotas, dois empates e duas vitórias. Apenas 26,6% de aproveitamento. Neste ano são sete vitórias, um empate e duas derrotas, com 73,3% de aproveitamento.