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Hulk abriu o placar para o Galo já na etapa final. Aos 45 minutos, Luciano converteu um pênalti e deixou tudo igual para o São Paulo. Mas o Atlético não desistiu. Aos 48, Paulinho, de bico de chuteira, fez o gol da vitória – e o da esperança pelo título.
Os times fizeram um primeiro tempo equilibrado, com chances para ambos os lados. Na segunda etapa, o Galo jogava mal, mas contou com brilho de Hulk e Paulinho para somar mais três pontos. A partida também ficou marcada por uma série de homenagens a Réver, que vai se aposentar ao fim desta temporada.
Com o resultado, o Atlético assume momentaneamente a vice-liderança, com 66 pontos. Agora, o alvinegro torce por um tropeço do Palmeiras contra o Fluminense. Os times se enfrentam neste domingo, às 16h, no Allianz Parque, em São Paulo.
Galo e São Paulo voltam a campo na quarta-feira, às 21h30. A equipe mineira enfrentará o Bahia na Arena Fonte Nova, em Salvador, enquanto o time paulista encara o Flamengo no Morumbi, em São Paulo.
Atlético x São Paulo: o jogo
Antes de a bola rolar, Réver recebeu uma placa e uma camisa com o número 12, em referência ao número de títulos pelo clube. Os companheiros entraram com uma faixa e usaram o nome do jogador no uniforme, enquanto a torcida usou cerca de 10 mil máscaras e produziu um mosaico.
A festa da torcida foi intensa desde o começo e chegou até a atrasar o início do jogo por causa da fumaça, que atrapalhou a visibilidade no campo.
O São Paulo começou melhor, criando oportunidades pelo meio, mas o Atlético logo se recuperou. As principais jogadas eram pelo lado direito, com Hulk e Mariano, que tinham espaço para avançar no corredor.
A partida era intensa e equilibrada. Mesmo sem objetivos no Brasileiro, os visitantes entregavam um bom futebol e contavam com uma boa atuação de Lucas. Os chutes de fora da área também foram um perigo constante ao time mineiro.
A primeira grande chance foi do Atlético, apenas aos 22’, em um contra-ataque com Paulinho e Hulk. Nesse momento, o Galo já tinha mudado o esquema tático de um 4-4-2 para o 4-2-3-1, com Igor Gomes na direita.
O São Paulo quase abriu o placar pouco depois. O time comandado por Dorival Júnior pressionava alto e seguia encontrando espaços pelo meio – tanto é que Felipão orientou individualmente Otávio, Zaracho e Igor Gomes durante as pausas ao longo do primeiro tempo.
Essas paradas, inclusive, começaram a irritar os jogadores do Atlético e a torcida. Muitas delas foram causadas por atendimentos médicos e deixaram o jogo lento.
Cada equipe foi superior em uma parte do primeiro tempo, mas o Atlético terminou melhor do que o São Paulo.
Hulk tenta finalização durante o jogo entre Atlético e São Paulo
(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Segundo tempo
As duas equipes voltaram do intervalo com mudanças. Lucas já havia sido substituído por Michel Araújo no fim do primeiro tempo, lesionado, enquanto Igor Gomes deixou o campo para a entrada de Pavón.
Mesmo sem seu principal jogador, o São Paulo tinha facilidade na saída de bola e chegou a exigir boa defesa de Everson nos minutos iniciais. Com mais posse, o time paulista rodava a bola sem pressa, ao contrário do Atlético, que precisava correr atrás do resultado para se manter na briga pelo título.
O segundo tempo era menos movimentado do que o primeiro. Com o jogo mais truncado, a torcida voltou a se irritar com a atuação do árbitro e com as paralisações para atendimento de jogadores do São Paulo. Aos 20’, muitos gritaram o nome de Rubens, pedindo sua entrada.
A atuação do Atlético era abaixo da média, assim como o desempenho de Hulk, que vivia uma noite ruim. Os visitantes estavam mais próximos de balançar as redes do que o alvinegro, que começava a errar domínios e passes fáceis pela pressão do resultado.
Mas é nesses momentos que entram os craques. Aos 32’, Hulk recebeu na entrada da área, cortou para a direita e chapou no canto direito de Rafael para abrir o placar no Mineirão: 1 a 0. Na comemoração, nova homenagem a Réver.
Depois do gol atleticano, o São Paulo voltou a criar boas oportunidades, mas parou no travessão. No finalzinho, a arbitragem sinalizou pênalti de Mariano em Juan. Na cobrança, Luciano deixou tudo igual: 1 a 1.
Mas o Atlético não desistiu. Nos acréscimos, a conexão Hulk-Paulinho voltou a funcionar. O artilheiro do Brasileiro colocou o Galo na frente novamente: 2 a 1.
Atlético 2 x 1 São Paulo
Atlético: Everson; Mariano, Igor Rabello, Réver e Guilherme Arana; Otávio, Edenilson (Alan Franco, aos 38’ do 2ºT), Zaracho (Rubens, ao 38’ do 2ºT) e Igor Gomes (Pavón, no intervalo); Paulinho (Patrick, aos 50′ do 2ºT) e Hulk
Técnico: Felipão
São Paulo: Rafael; Rafinha (Nathan, aos 16’ do 2ºT), Arboleda, Beraldo e Caio Paulista; Pablo Maia, Alisson (Juan, aos 16’ do 2º), Lucas (Michel Araújo, aos 53’ do 1ºT) e Wellington Rato (William, aos 27’ do 2º); Luciano e Erison (Wander, aos 27’ do 2ºT)
Técnico: Dorival Júnior
Gols: Hulk, aos 32’, e Paulinho, aos 48′ do 2ºT; Luciano, aos 45′ do 2ºT
Cartões amarelos: Arana, Hulk e Paulinho; Michel Araújo
Motivo: 37ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte
Público: 53.856 torcedores
Renda: R$ 3.492.207,00
Árbitro: Savio Pereira Sampaio (FIFA-DF)
Assistentes: Bruno Raphael Pires (FIFA-GO)
VAR: Luanderson Lima Lima dos Santos (FIFA-BA)
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Os times fizeram um primeiro tempo equilibrado, com chances para ambos os lados. Na segunda etapa, o Galo jogava mal, mas contou com brilho de Hulk e Paulinho para somar mais três pontos. A partida também ficou marcada por uma série de homenagens a Réver, que vai se aposentar ao fim desta temporada.
Com o resultado, o Atlético assume momentaneamente a vice-liderança, com 66 pontos. Agora, o alvinegro torce por um tropeço do Palmeiras contra o Fluminense. Os times se enfrentam neste domingo, às 16h, no Allianz Parque, em São Paulo.
Galo e São Paulo voltam a campo na quarta-feira, às 21h30. A equipe mineira enfrentará o Bahia na Arena Fonte Nova, em Salvador, enquanto o time paulista encara o Flamengo no Morumbi, em São Paulo.
Atlético x São Paulo: o jogo
Antes de a bola rolar, Réver recebeu uma placa e uma camisa com o número 12, em referência ao número de títulos pelo clube. Os companheiros entraram com uma faixa e usaram o nome do jogador no uniforme, enquanto a torcida usou cerca de 10 mil máscaras e produziu um mosaico.
A festa da torcida foi intensa desde o começo e chegou até a atrasar o início do jogo por causa da fumaça, que atrapalhou a visibilidade no campo.
O São Paulo começou melhor, criando oportunidades pelo meio, mas o Atlético logo se recuperou. As principais jogadas eram pelo lado direito, com Hulk e Mariano, que tinham espaço para avançar no corredor.
A partida era intensa e equilibrada. Mesmo sem objetivos no Brasileiro, os visitantes entregavam um bom futebol e contavam com uma boa atuação de Lucas. Os chutes de fora da área também foram um perigo constante ao time mineiro.
A primeira grande chance foi do Atlético, apenas aos 22’, em um contra-ataque com Paulinho e Hulk. Nesse momento, o Galo já tinha mudado o esquema tático de um 4-4-2 para o 4-2-3-1, com Igor Gomes na direita.
O São Paulo quase abriu o placar pouco depois. O time comandado por Dorival Júnior pressionava alto e seguia encontrando espaços pelo meio – tanto é que Felipão orientou individualmente Otávio, Zaracho e Igor Gomes durante as pausas ao longo do primeiro tempo.
Essas paradas, inclusive, começaram a irritar os jogadores do Atlético e a torcida. Muitas delas foram causadas por atendimentos médicos e deixaram o jogo lento.
Cada equipe foi superior em uma parte do primeiro tempo, mas o Atlético terminou melhor do que o São Paulo.
Hulk tenta finalização durante o jogo entre Atlético e São Paulo
(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Segundo tempo
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Mesmo sem seu principal jogador, o São Paulo tinha facilidade na saída de bola e chegou a exigir boa defesa de Everson nos minutos iniciais. Com mais posse, o time paulista rodava a bola sem pressa, ao contrário do Atlético, que precisava correr atrás do resultado para se manter na briga pelo título.
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Depois do gol atleticano, o São Paulo voltou a criar boas oportunidades, mas parou no travessão. No finalzinho, a arbitragem sinalizou pênalti de Mariano em Juan. Na cobrança, Luciano deixou tudo igual: 1 a 1.
Mas o Atlético não desistiu. Nos acréscimos, a conexão Hulk-Paulinho voltou a funcionar. O artilheiro do Brasileiro colocou o Galo na frente novamente: 2 a 1.
Atlético 2 x 1 São Paulo
Atlético: Everson; Mariano, Igor Rabello, Réver e Guilherme Arana; Otávio, Edenilson (Alan Franco, aos 38’ do 2ºT), Zaracho (Rubens, ao 38’ do 2ºT) e Igor Gomes (Pavón, no intervalo); Paulinho (Patrick, aos 50′ do 2ºT) e Hulk
Técnico: Felipão
São Paulo: Rafael; Rafinha (Nathan, aos 16’ do 2ºT), Arboleda, Beraldo e Caio Paulista; Pablo Maia, Alisson (Juan, aos 16’ do 2º), Lucas (Michel Araújo, aos 53’ do 1ºT) e Wellington Rato (William, aos 27’ do 2º); Luciano e Erison (Wander, aos 27’ do 2ºT)
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Motivo: 37ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte
Público: 53.856 torcedores
Renda: R$ 3.492.207,00
Árbitro: Savio Pereira Sampaio (FIFA-DF)
Assistentes: Bruno Raphael Pires (FIFA-GO)
VAR: Luanderson Lima Lima dos Santos (FIFA-BA)