O técnico da Seleção Brasileira, Carlo Ancelotti, revelou surpresa com a dimensão global do debate em torno da presença de Neymar na equipe nacional, afirmando que o craque terá tempo para provar seu valor antes da lista final para a Copa do Mundo de 2026.

Questionado em duas oportunidades sobre o jogador do Santos, que não foi convocado para os amistosos, o italiano confirmou que o camisa 10 está sendo monitorado.

“Neymar está na lista dos jogadores que podem estar no Mundial, tem seis meses para chegar à lista final, temos que observar ele e outros e tentar não errar na lista definitiva”, disse.

Na última pergunta da coletiva, um jornalista francês insistiu no assunto Neymar.

“Eu pensava que era apenas um tema do Brasil, mas Neymar é um tema mundial. Falei antes que ele se recuperou da lesão que teve e agora tem seis meses para jogar. O Campeonato Brasileiro paralisa no dia 7 de dezembro, mas depois das férias recomeça, e ele terá tempo para mostrar toda a sua qualidade e também sua condição física.”  Carlo Ancelotti

Amistoso do Brasil contra a Tunísia
A Seleção Brasileira enfrenta a Tunísia nesta terça-feira (18/11), às 16h30 (horário de Brasília), na Decathlon Arena, em Lille, na França, em mais um amistoso de preparação para o Mundial de 2026. Ancelotti revelou que mexerá na escalação.

“Estamos pensando que podemos fazer alguma mudança no time para o jogo de amanhã, quero avaliar o treino de hoje para ver como os jogadores se recuperaram do esforço do jogo contra o Senegal.”

Ele adiantou uma substituição: “Lamentavelmente, tivemos a lesão de Gabriel, vamos substituí-lo por Wesley no lado direito.”

“Queremos fazer um bom jogo, seguir a dinâmica do jogo contra Senegal, com atitude, intensidade, qualidade, queremos repetir o jogo com a mesma qualidade”, destacou.

Renovação de contrato com a CBF
Com vínculo até o final da Copa de 2026, Ancelotti abriu a porta para uma possível renovação com a CBF.

“Não conversamos, mas é possível sim porque me encontro muito bem aqui e não tenho outra ideia a não ser, de momento, na Seleção do Brasil. Para seguir, temos que ser os dois, a CBF e eu, e não tenho pressa, a ideia pode ser de seguir.”

O técnico finalizou com bom humor sobre a questão financeira de seu contrato: “A verdade é que o contrato antes do Mundial é muito mais barato e depois do Mundial pode ser muito mais caro (risos).”