O América foi bem na primeira missão da série B e o caminho promete ser longo na competição de acesso, que não ficou pra trás, em 2019, por um único ponto. Cotado para fazer boa campanha em 2020, o Coelho quer usar a experiência do ano passado para não cair nos mesmos erros, quando o time chegou a ocupar a lanterna da competição após um começo desastroso. Na última rodada, bastava ao time empatar dentro de casa contra o rebaixado São Bento (SP), que acabou vencendo os mineiros em uma tarde de frustrações.

"Salvo engano, não vencíamos na estreia da série B desde 2012, a Ponte é um concorrente direto. É um campeonato longo, mas com alguns jogos fundamentais. As 10 primeiras rodadas podem nos fazer ter uma história diferente do ano passado. O acesso veio não foi por causa do último jogo e sim pelos primeiros", lembra o treinador Lisca.

Além dos 11

Apesar do time titular ser conhecido, ele sabe que as peças à disposição serão fundamentais para o time estar no G-4 e superar o desgaste da sequência de partidas e viagens que está só começando. "Não podemos pensar somente nos 11 que entram em campo, mantivemos uma base forte do ano passado e o tempo mostra como isso nos ajuda. No segundo tempo, sabíamos que seria mais difícil pelo cansaço físico e emocional que tivemos nos últimos dias. Mas demos uma boa resposta. Enquanto estávamos jogando na quarta-feira, a Ponte estava descansando e nos analisando", lembra. 

Lisca viu o time ser equilibrado em fatores que acabam tendo influência direta no resultado. "Sabemos como técnico, tático, físico e mental são fundamentais, um está relacionado ao outro. Quando se está bem taticamente, se corre menos, você está mais bem posicionado. O técnico ajuda a parte mental e acho que fomos bem contra a Ponte", completa o treinador.