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A má fase do América atingiu até mesmo a Copa Sul-Americana, competição que vinha sendo o ‘alívio’ na temporada. Em noite de muitos erros defensivos, a equipe perdeu para o Fortaleza por 3 a 1, nesta quinta-feira (24/8), e deixou o gramado do Independência sob vaias da torcida. Os times mediram forças pelo jogo de ida das quartas de final.
O Leão do Pici dominou o primeiro tempo e conquistou folga no placar com tranquilidade. Guilherme fez 1 a 0 aos 14 minutos. Depois, Pochettino ampliou: 2 a 0. O América balançou a rede com Paulinho Bóia, mas o tento foi anulado por impedimento. No fim da primeira etapa, Guilherme fez o terceiro. No segundo tempo, Mastriani marcou o gol de honra do Coelho.
Com o resultado, a equipe alviverde precisa vencer o jogo de volta por três gols de diferença para avançar à semifinal. Em caso de triunfo por dois gols de vantagem, a decisão será nos pênaltis.
Por mais que a Sul-Americana não seja a prioridade do Coelho – que busca deixar a lanterna do Campeonato Brasileiro -, a competição internacional era uma ‘fonte’ de confiança para a equipe.
Até então, o América havia perdido apenas um jogo em casa na Sula – 3 a 2 para o Defensa y Justicia, na fase de grupos. Contra o Fortaleza, o técnico Fabián Bustos optou pela entrada de vários titulares, em vez da formação alternativa, e não conseguiu fazer o time ser criativo. O Coelho intensificou as ações ofensivas somente quando o adversário já vencia por 3 a 0. Das nove finalizações, cinco foram no alvo.
Próximos jogos
Fortaleza e América se reencontram na próxima quinta-feira (31/8), às 19h, no Castelão, pelo duelo de volta das quartas de final da Sul-Americana. Quem se classificar pegará na semifinal o ganhador de Estudiantes-ARG x Corinthians. O Timão ganhou na ida por 1 a 0, na Neo Química Arena, em São Paulo.
Antes, o América concentra as atenções no Campeonato Brasileiro, no qual encara o São Paulo, às 16h de domingo (27/8), no Independência, pela 21ª rodada. Já o Fortaleza pega o Coritiba, também no domingo, às 18h30, no Castelão.
Fortaleza atropela
O Fortaleza começou com pressão. A equipe se manteve no campo de ataque e se aproximou da meta de Cavichioli algumas vezes. O América retomou a posse de bola, trocou bons passes e a torcida parecia se animar. Foi quando veio o balde de água fria.
Aos 14 minutos, Tinga avançou pelo lado direito e teve tempo de olhar para a área para levantar o cruzamento. Mal posicionada, a zaga do América deixou Guilherme sozinho, que passou entre dois defensores e cabeceou para o fundo do gol: 1 a 0.
Após o primeiro gol, o Leão do Pici cresceu e chegou com perigo em sucessivos lances, deixando a torcida do Coelho em desespero. Era possível ouvir os gritos da arquibancada pelos erros que a equipe cometia.
Na saída de bola, Daniel Borges, desatento, chutou a bola em cima de Lucero. O goleiro Matheus Cavichioli saiu do gol para tentar retomar a posse, mas foi driblado. O atacante cruzou para Pochettino, que finalizou com precisão na entrada da área: 2 a 0.
Mesmo quando tinha a bola, o América não conseguia criar boas jogadas. A primeira finalização com endereço certo saiu apenas aos 30 minutos. Wellington Paulista conduziu livre e lançou para Paulinho Bóia, que chegou a marcar, mas em impedimento.
Enquanto isso, a defesa americana continuava atordoada. E o Fortaleza soube aproveitar. Em novo vacilo do Coelho, a bola sobrou para Marinho, que enfiou para Guilherme, na esquerda. O atacante recebeu e bateu por baixo de Cavichioli: 3 a 0.
A torcida do América perdeu a paciência. Insatisfeitos, os torcedores dedicaram vaias aos jogadores e xingamentos ao presidente da SAF, Marcus Salum: “Ei, Salum, vai tomar no **”, gritaram da arquibancada.
América diminui
O América voltou mais ligado para o segundo tempo, embora o técnico Fábian Bustos tenha optado por fazer apenas uma alteração – Lucas Kal no lugar de Javier Méndez. Contudo, a equipe ainda mostrava dificuldade para criar jogadas.
No meio de campo, quando com a bola, a equipe era lenta nas construções e, por isso, não conseguiu avançar com perigo. As trocas de passes não resultaram em ataques e em noite displicente, os jogadores erravam em lances simples.
Bustos mexeu novamente e renovou os ares da equipe. Pedrinho e Wellington Paulista deram lugar a Felipe Azevedo e Mastriani.
Em lance pela esquerda, Azevedo lançou para a grande área e achou Juninho. A bola rebateu no capitão e sobrou para Mastriani – o artilheiro – que estava livre. Ele virou, dominou e bateu firme: 3 a 1.
O gol animou a torcida americana. Os torcedores se levantaram e vibraram muito, na intenção de empurrar o time para diminuir o marcador. O Coelho correspondeu e conseguiu ficar mais tempo com a bola no pé. Ganhou algumas brigas no meio de campo, mas sem criatividade, pecou no último passe.
A torcida do Fortaleza ganhou voz no minutos finais. Os tricolores festejaram a vantagem no marcador, enquanto os americanos ficavam menos esperançosos e mais impacientes. Eles vaiaram João Ricardo, goleiro adversário, por atrasar o tiro de meta. No fim, as vaias foram direcionadas ao próprio time, que vai com desvantagem para a decisão fora de casa
AMÉRICA 1 X 3 FORTALEZA
América: Matheus Cavichioli; Daniel Borges, Burgos, Éder e Danilo Avelar (Marlon aos 21 do 2T); Javier Méndez (Lucas Kal no intervalo), Juninho e Martínez; Pedrinho (Felipe Azevedo aos 15 do 2T), Paulinho Bóia (Rodrigo Varanda aos 24 do 2T) e Wellington Paulista (Mastriani aos 15 do 1T)
Técnico: Fábian Bustos
Fortaleza:João Ricardo; Tinga, Brítez, Titi e Bruno Pacheco; Caio Alexandre (Lucas Crispim aos 46 do 2T), Zé Welison e Pochettino (Pedro Augusto aos 32 do 2T); Guilherme (Romarinho aos 20 do 2T), Marinho (Yago Pikachu aos 32 do 2T) e Lucero (Thiago Galhardo aos 20 do 2T)
Técnico: Juan Pablo Vojvoda
Motivo: jogo de ida pelas quartas de final da Copa Sul-Americana
Estádio: Independência, em Belo Horizonte
Gols: Guilherme aos 14 do 1T e aos 40 do 1T, Pochettino aos 20 do 1T, Mastriani aos 23 do 2T
Árbitro: Wilmar Roldán (COL)
Assistentes: Alexander Guzmán (COL) e Wilmar Navarro (COL)
VAR: Juan Lara (CHI)
Cartões amarelos: Daniel Borges, João Ricardo, Burgos, Vojvoda
Cartão vermelho: Gastón Liendo (membro da comissão técnica do Fortaleza)
Público:
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O Leão do Pici dominou o primeiro tempo e conquistou folga no placar com tranquilidade. Guilherme fez 1 a 0 aos 14 minutos. Depois, Pochettino ampliou: 2 a 0. O América balançou a rede com Paulinho Bóia, mas o tento foi anulado por impedimento. No fim da primeira etapa, Guilherme fez o terceiro. No segundo tempo, Mastriani marcou o gol de honra do Coelho.
Com o resultado, a equipe alviverde precisa vencer o jogo de volta por três gols de diferença para avançar à semifinal. Em caso de triunfo por dois gols de vantagem, a decisão será nos pênaltis.
Por mais que a Sul-Americana não seja a prioridade do Coelho – que busca deixar a lanterna do Campeonato Brasileiro -, a competição internacional era uma ‘fonte’ de confiança para a equipe.
Até então, o América havia perdido apenas um jogo em casa na Sula – 3 a 2 para o Defensa y Justicia, na fase de grupos. Contra o Fortaleza, o técnico Fabián Bustos optou pela entrada de vários titulares, em vez da formação alternativa, e não conseguiu fazer o time ser criativo. O Coelho intensificou as ações ofensivas somente quando o adversário já vencia por 3 a 0. Das nove finalizações, cinco foram no alvo.
Próximos jogos
Fortaleza e América se reencontram na próxima quinta-feira (31/8), às 19h, no Castelão, pelo duelo de volta das quartas de final da Sul-Americana. Quem se classificar pegará na semifinal o ganhador de Estudiantes-ARG x Corinthians. O Timão ganhou na ida por 1 a 0, na Neo Química Arena, em São Paulo.
Antes, o América concentra as atenções no Campeonato Brasileiro, no qual encara o São Paulo, às 16h de domingo (27/8), no Independência, pela 21ª rodada. Já o Fortaleza pega o Coritiba, também no domingo, às 18h30, no Castelão.
Fortaleza atropela
O Fortaleza começou com pressão. A equipe se manteve no campo de ataque e se aproximou da meta de Cavichioli algumas vezes. O América retomou a posse de bola, trocou bons passes e a torcida parecia se animar. Foi quando veio o balde de água fria.
Aos 14 minutos, Tinga avançou pelo lado direito e teve tempo de olhar para a área para levantar o cruzamento. Mal posicionada, a zaga do América deixou Guilherme sozinho, que passou entre dois defensores e cabeceou para o fundo do gol: 1 a 0.
Após o primeiro gol, o Leão do Pici cresceu e chegou com perigo em sucessivos lances, deixando a torcida do Coelho em desespero. Era possível ouvir os gritos da arquibancada pelos erros que a equipe cometia.
Na saída de bola, Daniel Borges, desatento, chutou a bola em cima de Lucero. O goleiro Matheus Cavichioli saiu do gol para tentar retomar a posse, mas foi driblado. O atacante cruzou para Pochettino, que finalizou com precisão na entrada da área: 2 a 0.
Mesmo quando tinha a bola, o América não conseguia criar boas jogadas. A primeira finalização com endereço certo saiu apenas aos 30 minutos. Wellington Paulista conduziu livre e lançou para Paulinho Bóia, que chegou a marcar, mas em impedimento.
Enquanto isso, a defesa americana continuava atordoada. E o Fortaleza soube aproveitar. Em novo vacilo do Coelho, a bola sobrou para Marinho, que enfiou para Guilherme, na esquerda. O atacante recebeu e bateu por baixo de Cavichioli: 3 a 0.
A torcida do América perdeu a paciência. Insatisfeitos, os torcedores dedicaram vaias aos jogadores e xingamentos ao presidente da SAF, Marcus Salum: “Ei, Salum, vai tomar no **”, gritaram da arquibancada.
América diminui
O América voltou mais ligado para o segundo tempo, embora o técnico Fábian Bustos tenha optado por fazer apenas uma alteração – Lucas Kal no lugar de Javier Méndez. Contudo, a equipe ainda mostrava dificuldade para criar jogadas.
No meio de campo, quando com a bola, a equipe era lenta nas construções e, por isso, não conseguiu avançar com perigo. As trocas de passes não resultaram em ataques e em noite displicente, os jogadores erravam em lances simples.
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Em lance pela esquerda, Azevedo lançou para a grande área e achou Juninho. A bola rebateu no capitão e sobrou para Mastriani – o artilheiro – que estava livre. Ele virou, dominou e bateu firme: 3 a 1.
O gol animou a torcida americana. Os torcedores se levantaram e vibraram muito, na intenção de empurrar o time para diminuir o marcador. O Coelho correspondeu e conseguiu ficar mais tempo com a bola no pé. Ganhou algumas brigas no meio de campo, mas sem criatividade, pecou no último passe.
A torcida do Fortaleza ganhou voz no minutos finais. Os tricolores festejaram a vantagem no marcador, enquanto os americanos ficavam menos esperançosos e mais impacientes. Eles vaiaram João Ricardo, goleiro adversário, por atrasar o tiro de meta. No fim, as vaias foram direcionadas ao próprio time, que vai com desvantagem para a decisão fora de casa
AMÉRICA 1 X 3 FORTALEZA
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