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Na versão 2023, a vencedora havia sido a Pontifícia Universidade Católica do Chile, que agora está na segunda colocação. O terceiro lugar ficou com a Unicamp, que, no ano passado, estava em quinto.
O ranking QS (Quacquarelli Symonds) é uma das avaliações de ensino superior mais respeitadas do mundo. Em junho, a edição mundial, o QS World, havia apontado que a USP subira 30 posições, indo da 115º para a 85º, e liderando na América Latina.
Na lista das 10 melhores universidades da América Latina e do Caribe, além da USP e da Unicamp, há outras duas brasileiras, a UFRJ, no 8º lugar (assim como no ano passado), e a Unesp, no 10º (estava antes em 11º).
Dentre as 20 melhores (veja abaixo), além dessas, há mais três do Brasil, totalizando sete classificadas: UFMG, em 14º lugar (era 16º), PUC do Rio, a única particular, em 17º (era 19º), e Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em 18º (era 17º).
De acordo com a QS, as instituições brasileiras se destacam especialmente pela qualidade do corpo docente e por sua produção de pesquisa. Dentre as universidades com maior número de docentes com doutorado, as brasileiras ocupam 9 das 10 primeiras posições, com a Unesp e a UFABC empatadas em 1º lugar (as outras são, na ordem, USP, Unicamp, UFSCar, UFMG, UFRJ, UFSC e UFRGS).
Especificamente no quesito da publicação científica dos docentes, as cinco melhores posições são do Brasil (na ordem: USP, Unicamp, Unesp, UFSCar e Federal de Lavras).
A QS destacou a "resiliência" das universidades brasileiras, que enfrentaram cortes drásticos de orçamento no governo Jair Bolsonaro (PL). Em um texto de divulgação dos resultados, o vice-presidente sênior da QS, Ben Sowter, afirmou que o sucesso do Brasil no ranking é um "testemunho bem-vindo da resiliência de seu sistema de ensino superior, que tem enfrentado desafios de financiamento nos últimos anos".
Essa é a 13ª edição do ranking QS América Latina e Caribe e traz 430 instituições de 25 países. Além do critério da formação dos docentes e da publicação científica, há outros como intercâmbio internacional de pesquisa, reputação como empregador, tamanho das turmas (relação professor/alunos) e disponibilidade de recursos.
O Brasil foi o país com o maior número de universidades no ranking, 97, sendo que, dessas, 35 melhoraram o desempenho em relação à edição anterior, 31 pioraram e 31 ficaram estáveis. Percentualmente, o Peru foi o país que mais melhorou em relação ao ranking do ano passado, com 33% de suas universidades subindo de posição.
A Colômbia se destacou no quesito de reputação do empregador e, entre acadêmicos internacionais, a melhor reputação é da Universidade Nacional Autônoma do México.
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A USP assumiu o primeiro lugar na edição 2024 do ranking QS das melhores universidades da América Latina e do Caribe, divulgada nesta quarta-feira (13).
Na versão 2023, a vencedora havia sido a Pontifícia Universidade Católica do Chile, que agora está na segunda colocação. O terceiro lugar ficou com a Unicamp, que, no ano passado, estava em quinto.
O ranking QS (Quacquarelli Symonds) é uma das avaliações de ensino superior mais respeitadas do mundo. Em junho, a edição mundial, o QS World, havia apontado que a USP subira 30 posições, indo da 115º para a 85º, e liderando na América Latina.
Na lista das 10 melhores universidades da América Latina e do Caribe, além da USP e da Unicamp, há outras duas brasileiras, a UFRJ, no 8º lugar (assim como no ano passado), e a Unesp, no 10º (estava antes em 11º).
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A QS destacou a "resiliência" das universidades brasileiras, que enfrentaram cortes drásticos de orçamento no governo Jair Bolsonaro (PL). Em um texto de divulgação dos resultados, o vice-presidente sênior da QS, Ben Sowter, afirmou que o sucesso do Brasil no ranking é um "testemunho bem-vindo da resiliência de seu sistema de ensino superior, que tem enfrentado desafios de financiamento nos últimos anos".
Essa é a 13ª edição do ranking QS América Latina e Caribe e traz 430 instituições de 25 países. Além do critério da formação dos docentes e da publicação científica, há outros como intercâmbio internacional de pesquisa, reputação como empregador, tamanho das turmas (relação professor/alunos) e disponibilidade de recursos.
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