A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) aparece na 5ª posição em um ranking na América Latina, com 345 cientistas entre os 10 mil mais produtivos e influentes. Além disso a instituição está entre as oito universidades mais bem classificadas dos países do Brics (bloco que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), com 150 pesquisadores entre os 10 mil de maior produtividade e com maior impacto, segundo o AD Scientific Index 2021. 


A organização independente AD Scientific mede, por meio da combinação de diferentes índices e bancos de dados, o desempenho de produção dos cientistas e o impacto de seus estudos nos respectivos campos de pesquisa. As informações compiladas para o ranking refletem tanto a performance dos últimos cinco anos quanto a de toda a carreira.

Os rankings da AD utilizam nove parâmetros e consideram 12 grandes áreas do conhecimento (com 256 divisões). Para a mais recente edição do levantamento, foram coletados dados de 708.703 pesquisadores de 11.940 instituições localizadas em 195 países, que são agrupados em 11 regiões do globo.

O AD Scientific Index combina indicadores como os do h-index, que considera número de citações recebidas pelas publicações, e do i10, que contabiliza os artigos com 10 ou mais citações, tomando como fonte, nesses dois casos, o Google Acadêmico, plataforma amplamente utilizada para pesquisa de literatura acadêmica.


O levantamento relativo aos Brics inclui 1.033 universidades dos cinco países-membros. O ranking da América Latina abrange 543 instituições.
As universidades dos Brics classificadas nas sete primeiras posições são, nesta ordem: USP, Tsinghua University (China), Unicamp, Unesp, Zhejiang University (China), Peking University (China) University of Cape Town (África do Sul). 

Na lista das instituições latino-americanas, as quatro mais bem posicionadas são USP, Unesp, Unicamp e Universidad Nacional de La Plata, na Argentina.

 

Fonte: itatiaia.com.br