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Comprar um carro ou um imóvel com pagamento a longo prazo é um dos maiores compromissos financeiros que uma pessoa pode assumir. Para a maioria, o financiamento é mais viável do que comprar à vista, mas nem sempre é a decisão mais vantajosa. Com juros a 15% ao ano, o custo dos financiamentos costuma ser ainda mais alto, para permitir que os bancos e instituições financeiras realizem operações com lucros e garantias. Para o cliente, cautela é fundamental.
Para Camila Poltronieri Flaquer, líder de Cobrança Digital (B2C) da Recovery, empresa do Grupo Itaú especializada em compra e gestão de créditos inadimplentes no Brasil, avaliar bem quando vale a pena recorrer a esse tipo de crédito é o primeiro passo para não comprometer o orçamento e evitar endividamento excessivo.
“É essencial realizar uma pesquisa ampla para entender onde encontrar as melhores condições de contratação para cada caso em particular, calculando tanto o custo das parcelas quanto o valor total do financiamento, incluindo juros, taxas e impostos”, diz a especialista.
Quando um financiamento faz sentido?
Um financiamento é indicado quando se trata da aquisição de um bem que é essencial, como nos casos em que se precisa de um carro para trabalhar ou da casa própria para moradia. Mas, acima de tudo, é preciso avaliar a estabilidade financeira: a renda mensal é suficiente para pagar as parcelas, sem comprometer gastos essenciais?
Uma dica de ouro é fazer um planejamento de longo prazo. Imóveis geralmente envolvem prazos longos de financiamento (15 a 35 anos), enquanto carros têm prazos mais curtos (3 a 5 anos). É preciso avaliar se você conseguirá manter as parcelas ao longo de todo o período, diz a especialista.
Em linhas gerais, um financiamento pode ser uma boa opção quando as taxas de juros são atrativas, após uma comparação minuciosa entre ofertas entre bancos e financeiras. Taxas elevadas podem transformar o financiamento em um peso para o orçamento.
O que considerar antes de assinar o financiamento?
Há aspectos importantes a considerar:
Entrada: Quanto maior o valor dado de entrada, menores serão as parcelas e os juros totais pagos.
Juros e Custo Efetivo Total (CET): Não olhe apenas para a taxa de juros. O CET inclui todas as taxas, seguros e custos do financiamento, e mostra o real impacto da dívida.
Prazo do financiamento: Parcelas mais longas podem parecer atraentes, mas aumentam o custo total da dívida.
Capacidade de pagamento: Ideal que o financiamento não comprometa mais do que 30% da renda familiar mensal.
Considere também outras opções como consórcios, em que o pagamento das parcelas não envolve a perda do bem financiado e possuem juros mais baixos.
Minha Casa...pode ser opção
Uma opção interessante para quem deseja financiar imóvel é recorrer ao programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, que utiliza recursos do Fundo Social que possibilitam ter acesso a juros abaixo da taxa Selic, além de oferecer condições, como valores de entrada mais suaves. O programa opera de acordo com diferentes faixas de renda familiar mensal, sendo a menor de R$ 2.850 e a maior, que passou a ser viabilizada recentemente, para renda mensal familiar de até R$ 12 mil.
Quando um financiamento não é uma boa opção?
Quando o preço final do veículo ou do imóvel financiado, calculado com juros, for muito alto, talvez seja melhor esperar e economizar para dar uma entrada maior ou comprar à vista. Pode não ser um bom negócio a longo prazo.
Um financiamento também não é uma boa escolha se você não tem uma reserva financeira de emergência. Pode ser complicado assumir parcelas altas, quando há o risco de algum imprevisto fazer com que os pagamentos aconteçam com atraso ou não sejam realizados, o que certamente irá gerar um endividamento.
Outro ponto de atenção é quando o financiamento se refere a veículos usados ou imóveis muito antigos, que podem ter uma rápida desvalorização. É importante avaliar o valor do bem financiado ao término do contrato. Em alguns caso, o bem pode perder valor mais rápido do que você paga juros.
O que acontece se você ficar desempregado?
Se por algum motivo, você perder a sua fonte de renda e não conseguir mais pagar as parcelas do financiamento, é possível que tenha que encarar consequências sérias: no no financiamento de carro, o veículo pode ser recolhido. No caso do imóvel, o banco pode iniciar a execução da dívida e retomar o bem.
“Financiar um carro ou um imóvel pode ser uma boa alternativa para quem tem urgência na aquisição do bem e está certo de possuir disciplina financeira. Nunca é demais lembrar que, tão importante quanto ter o bem rapidamente é não gerar despesas pesadas demais, correndo o risco de cair no ciclo de endividamentos e juros”, conclui a especialista da Recovery.
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Para Camila Poltronieri Flaquer, líder de Cobrança Digital (B2C) da Recovery, empresa do Grupo Itaú especializada em compra e gestão de créditos inadimplentes no Brasil, avaliar bem quando vale a pena recorrer a esse tipo de crédito é o primeiro passo para não comprometer o orçamento e evitar endividamento excessivo.
“É essencial realizar uma pesquisa ampla para entender onde encontrar as melhores condições de contratação para cada caso em particular, calculando tanto o custo das parcelas quanto o valor total do financiamento, incluindo juros, taxas e impostos”, diz a especialista.
Quando um financiamento faz sentido?
Um financiamento é indicado quando se trata da aquisição de um bem que é essencial, como nos casos em que se precisa de um carro para trabalhar ou da casa própria para moradia. Mas, acima de tudo, é preciso avaliar a estabilidade financeira: a renda mensal é suficiente para pagar as parcelas, sem comprometer gastos essenciais?
Uma dica de ouro é fazer um planejamento de longo prazo. Imóveis geralmente envolvem prazos longos de financiamento (15 a 35 anos), enquanto carros têm prazos mais curtos (3 a 5 anos). É preciso avaliar se você conseguirá manter as parcelas ao longo de todo o período, diz a especialista.
Em linhas gerais, um financiamento pode ser uma boa opção quando as taxas de juros são atrativas, após uma comparação minuciosa entre ofertas entre bancos e financeiras. Taxas elevadas podem transformar o financiamento em um peso para o orçamento.
O que considerar antes de assinar o financiamento?
Há aspectos importantes a considerar:
Entrada: Quanto maior o valor dado de entrada, menores serão as parcelas e os juros totais pagos.
Juros e Custo Efetivo Total (CET): Não olhe apenas para a taxa de juros. O CET inclui todas as taxas, seguros e custos do financiamento, e mostra o real impacto da dívida.
Prazo do financiamento: Parcelas mais longas podem parecer atraentes, mas aumentam o custo total da dívida.
Capacidade de pagamento: Ideal que o financiamento não comprometa mais do que 30% da renda familiar mensal.
Considere também outras opções como consórcios, em que o pagamento das parcelas não envolve a perda do bem financiado e possuem juros mais baixos.
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Uma opção interessante para quem deseja financiar imóvel é recorrer ao programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, que utiliza recursos do Fundo Social que possibilitam ter acesso a juros abaixo da taxa Selic, além de oferecer condições, como valores de entrada mais suaves. O programa opera de acordo com diferentes faixas de renda familiar mensal, sendo a menor de R$ 2.850 e a maior, que passou a ser viabilizada recentemente, para renda mensal familiar de até R$ 12 mil.
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Quando o preço final do veículo ou do imóvel financiado, calculado com juros, for muito alto, talvez seja melhor esperar e economizar para dar uma entrada maior ou comprar à vista. Pode não ser um bom negócio a longo prazo.
Um financiamento também não é uma boa escolha se você não tem uma reserva financeira de emergência. Pode ser complicado assumir parcelas altas, quando há o risco de algum imprevisto fazer com que os pagamentos aconteçam com atraso ou não sejam realizados, o que certamente irá gerar um endividamento.
Outro ponto de atenção é quando o financiamento se refere a veículos usados ou imóveis muito antigos, que podem ter uma rápida desvalorização. É importante avaliar o valor do bem financiado ao término do contrato. Em alguns caso, o bem pode perder valor mais rápido do que você paga juros.
O que acontece se você ficar desempregado?
Se por algum motivo, você perder a sua fonte de renda e não conseguir mais pagar as parcelas do financiamento, é possível que tenha que encarar consequências sérias: no no financiamento de carro, o veículo pode ser recolhido. No caso do imóvel, o banco pode iniciar a execução da dívida e retomar o bem.
“Financiar um carro ou um imóvel pode ser uma boa alternativa para quem tem urgência na aquisição do bem e está certo de possuir disciplina financeira. Nunca é demais lembrar que, tão importante quanto ter o bem rapidamente é não gerar despesas pesadas demais, correndo o risco de cair no ciclo de endividamentos e juros”, conclui a especialista da Recovery.