O otimismo do mercado e a farta liquidez global poderá impulsionar um forte ano para as ofertas de ações na Bolsa brasileira, podendo alcançar R$ 25 bilhões até julho, se confirmadas as emissões engatilhadas. A novidade para o destino desses recursos é de que eles devem, a partir de agora, majoritariamente, ser utilizados em investimentos, na esteira dos primeiros sinais de recuperação da economia do País.
Depois da oferta de R$ 7 bilhões da empresa de meios de pagamento PagSeguro na Bolsa de Nova York, a bolsa brasileira aguarda uma onda de listagens. Já com pedido de registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) estão nomes como Blau Farmacêutica, que deve ser a primeira a determinar o valor da oferta, já nesta semana.
Nessa fila de emissões estão duas varejistas - Ri Happy e Centauro - e Neoenergia. O número de companhias com bancos, porém, já contratados é muito maior, entre elas Banco Inter, JHSF, Codemig, Almeida Jr., Notredame Intermédica, Hapvida e Saneago.
O diretor gerente do Bradesco BBI, Leandro Miranda, afirma que 80% das operações previstas são ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) e de setores diversos.
"O investidor está comprando a recuperação da economia como um todo", explica o executivo, que prevê um potencial de até R$ 25 bilhões em ofertas de ações na primeira metade do ano e, no ano, um movimento que pode chegar aos R$ 40 bilhões, ou seja, muito próximo do resultado do ano passado. "Tenho conversado com empresários e observado uma boa propensão aos investimentos", destaca Miranda.
Pesa favoravelmente para o sucesso das operações a recomposição de portfólio dos investidores, que tinham reduzido suas exposições e agora voltam a olhar os ativos do País.
"Devemos ter uma sequência interessante de operações nos próximos meses. O mercado acionário está amplamente favorável no Brasil", comenta Joaquim de Oliveira, sócio da área de mercado de capitais do escritório Cescon Barrieu.
O advogado diz ainda que a retirada das dúvidas em torno do julgamento do recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ajudou na manutenção do otimismo do mercado.
Potencial
O movimento de recuperação do Ibovespa, afirma o responsável pelo banco de investimento do Itaú BBA, Rodderick Greenless, que foi impulsionado pela entrada dos investidores estrangeiros nas últimas semanas, contribuiu para a atração das companhias. "As taxas de desconto melhoraram muito e isso leva as empresas a considerar emissões de ações", afirma o executivo.
Segundo ele, entre 10 e 15 ofertas de ações têm potencial para ocorrer no primeiro semestre do ano. O risco, lembra Greenless, fica por conta das eleições de outubro, que deixa mais incerto o cenário para captações a partir da segunda metade do ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Ofertas de ações podem chegar a R$ 25 bi até julho

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O diretor gerente do Bradesco BBI, Leandro Miranda, afirma que 80% das operações previstas são ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) e de setores diversos.
"O investidor está comprando a recuperação da economia como um todo", explica o executivo, que prevê um potencial de até R$ 25 bilhões em ofertas de ações na primeira metade do ano e, no ano, um movimento que pode chegar aos R$ 40 bilhões, ou seja, muito próximo do resultado do ano passado. "Tenho conversado com empresários e observado uma boa propensão aos investimentos", destaca Miranda.
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"Devemos ter uma sequência interessante de operações nos próximos meses. O mercado acionário está amplamente favorável no Brasil", comenta Joaquim de Oliveira, sócio da área de mercado de capitais do escritório Cescon Barrieu.
O advogado diz ainda que a retirada das dúvidas em torno do julgamento do recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ajudou na manutenção do otimismo do mercado.
Potencial
O movimento de recuperação do Ibovespa, afirma o responsável pelo banco de investimento do Itaú BBA, Rodderick Greenless, que foi impulsionado pela entrada dos investidores estrangeiros nas últimas semanas, contribuiu para a atração das companhias. "As taxas de desconto melhoraram muito e isso leva as empresas a considerar emissões de ações", afirma o executivo.
Segundo ele, entre 10 e 15 ofertas de ações têm potencial para ocorrer no primeiro semestre do ano. O risco, lembra Greenless, fica por conta das eleições de outubro, que deixa mais incerto o cenário para captações a partir da segunda metade do ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.






