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Até o fim do ano, mais 10 mil casas e apartamentos serão abastecidos com Gás Natural Residencial (GNR) em Belo Horizonte, aumentando para 70 mil o número de atendidos na cidade. Para isso, a Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig) coloca em prática um robusto plano de expansão para, até no primeiro semestre de 2020, oferecer o combustível aos moradores dos bairros Prado, Cidade Nova, Coração Eucarístico, Luxemburgo e Santa Efigênia. Para o consumidor, a queda na conta de gás gira em torno de 70%.
Além de ampliar o ramal, a companhia pretende reforçar a rede em algumas regiões dentro da avenida do Contorno, especialmente o Centro, garantindo quase que 100% de atendimento ao vetor sul da Capital. Para isso, avenidas como Alfredo Balena, no Santa Efigênia, integrarão o ramal e receberão o gás, que vem da bacia de Santos.
“O ramal sai do Mercado Central, passa na Alfredo Balena, onde atendemos ao João XXIII, e vai para outros bairros”, diz o representante da Gasmig, Pedro Magalhães.
De acordo com ele, ampliar o abastecimento na área central é uma das principais estratégias da companhia. O motivo é a alta densidade demográfica da região. “Quando implantamos o gás natural no Mercado Central, conseguimos tirar 70 botijões lá de dentro. Eles eram abastecidos entre duas e três vezes ao mês”, pondera.
O critério para a escolha dos bairros que receberão o ramal de gás, aliás, é a quantidade de possíveis clientes naquele local. Justamente por isso, bairros como Betânia e Buritis, que ficam na região Oeste da capital, foram atendidos. A proximidade deles da região Centro-Sul, onde o ramal já estava instalado, também pesa na decisão de onde a Gasmig vai investir.
E, embora a distribuição residencial responda por apenas 0,3% do lucro da companhia, o aporte para levar o gás ao consumidor final é alto. Por ano, a empresa gasta cerca de R$ 50 milhões no processo.
“A redução é de mais de 50% na conta. O necessário para abastecer um apartamento com três pessoas gira em torno de R$ 25”, diz Magalhães. Como um botijão chega a custar R$ 95 em Belo Horizonte, a previsão é de que haja redução de até 73,7% nos gastos com o gás.
Na prática
E, além de favorecer o bolso, receber o gás da rua tem outras vantagens. Há cerca de dois anos, a especialista em comunicação corporativa Cristina Fonseca aderiu ao gás natural residencial. Sem os botijões no prédio em que ela mora, a área utilizada pelos moradores do condomínio foi ampliada. “Onde ficavam os botijões nós fizemos um bicicletário. Assim, os moradores têm onde colocar as bicicletas”, afirma.
Outra vantagem é que não há risco de faltar gás, já que ele é canalizado. “Quando teve a greve dos caminhoneiros, por exemplo, nós não nos preocupamos em comprar gás. O síndico também não precisa monitorar se o botijão está acabando”, diz Cristina.
Segurança
O presidente da Gasmig ressalta que o gás residencial natural é mais seguro do que o botijão de gás porque ele tem um cheiro mais forte e característico. “Se ele vazar, a pessoa sente na hora. Não precisa grande quantidade para que ela perceba o vazamento”, afirma.
Ele destaca, também, que o combustível é mais leve do que o ar e, em locais abertos, ele se dissipa. Nas mesmas condições, por ser mais pesado, o gás do botijão se acumula junto ao solo e pode causar grandes incêndios.
“Na Praça Sete é possível encontrar residências e vários restaurantes. A explosão de um botijão ali poderia causar um acidente de grandes proporções. Com o gás natural residencial, esse risco é bastante reduzido”, pondera.
Obras de instalação em prédios são bancadas pela Gasmig
Janaína Oliveira / N/A
SÓ PASSAGEM - Técnicos da Gasmig fizeram medições no Santa Tereza, mas bairro ainda está fora dos planos
Quem mora em ruas atendidas pelos ramais do Gás Natural Residencial (GNR) e quer trocar o botijão pelo combustível deve acionar a Gasmig. No site da companhia (www.gasmig.com.br), no link “Residencial”, é possível ver os logradouros abastecidos pela companhia e preencher um cadastro de interesse. Normalmente, as obras de adequação são realizadas pela própria empresa, sem custo para o morador.
“Quando o prédio já possui gás canalizado e as obras seriam apenas para adequação, não há custo”, diz o presidente da Gasmig, Pedro Magalhães.
Ele destaca, ainda, que a companhia pode arcar com os custos, mesmo quando o prédio ainda não possui gás canalizado. “É possível passar a tubulação por fora do prédio. Se tiver que quebrar muito, no entanto, há gastos extras e os moradores devem avaliar se vale a pena a implantação ou não”, diz.
Santa Tereza
Há cerca de um mês, uma equipe da Gasmig foi vista em Santa Tereza fazendo algumas medições. Como o adensamento no bairro, com muitas casas, é baixo, foi identificado que ainda não há viabilidade comercial para levar o combustível até lá. Segundo o presidente, possivelmente o ramal vai passar pelo bairro para atender outra região.
ARTE
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Além de ampliar o ramal, a companhia pretende reforçar a rede em algumas regiões dentro da avenida do Contorno, especialmente o Centro, garantindo quase que 100% de atendimento ao vetor sul da Capital. Para isso, avenidas como Alfredo Balena, no Santa Efigênia, integrarão o ramal e receberão o gás, que vem da bacia de Santos.
“O ramal sai do Mercado Central, passa na Alfredo Balena, onde atendemos ao João XXIII, e vai para outros bairros”, diz o representante da Gasmig, Pedro Magalhães.
De acordo com ele, ampliar o abastecimento na área central é uma das principais estratégias da companhia. O motivo é a alta densidade demográfica da região. “Quando implantamos o gás natural no Mercado Central, conseguimos tirar 70 botijões lá de dentro. Eles eram abastecidos entre duas e três vezes ao mês”, pondera.
O critério para a escolha dos bairros que receberão o ramal de gás, aliás, é a quantidade de possíveis clientes naquele local. Justamente por isso, bairros como Betânia e Buritis, que ficam na região Oeste da capital, foram atendidos. A proximidade deles da região Centro-Sul, onde o ramal já estava instalado, também pesa na decisão de onde a Gasmig vai investir.
E, embora a distribuição residencial responda por apenas 0,3% do lucro da companhia, o aporte para levar o gás ao consumidor final é alto. Por ano, a empresa gasta cerca de R$ 50 milhões no processo.
“A redução é de mais de 50% na conta. O necessário para abastecer um apartamento com três pessoas gira em torno de R$ 25”, diz Magalhães. Como um botijão chega a custar R$ 95 em Belo Horizonte, a previsão é de que haja redução de até 73,7% nos gastos com o gás.
Na prática
E, além de favorecer o bolso, receber o gás da rua tem outras vantagens. Há cerca de dois anos, a especialista em comunicação corporativa Cristina Fonseca aderiu ao gás natural residencial. Sem os botijões no prédio em que ela mora, a área utilizada pelos moradores do condomínio foi ampliada. “Onde ficavam os botijões nós fizemos um bicicletário. Assim, os moradores têm onde colocar as bicicletas”, afirma.
Outra vantagem é que não há risco de faltar gás, já que ele é canalizado. “Quando teve a greve dos caminhoneiros, por exemplo, nós não nos preocupamos em comprar gás. O síndico também não precisa monitorar se o botijão está acabando”, diz Cristina.
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O presidente da Gasmig ressalta que o gás residencial natural é mais seguro do que o botijão de gás porque ele tem um cheiro mais forte e característico. “Se ele vazar, a pessoa sente na hora. Não precisa grande quantidade para que ela perceba o vazamento”, afirma.
Ele destaca, também, que o combustível é mais leve do que o ar e, em locais abertos, ele se dissipa. Nas mesmas condições, por ser mais pesado, o gás do botijão se acumula junto ao solo e pode causar grandes incêndios.
“Na Praça Sete é possível encontrar residências e vários restaurantes. A explosão de um botijão ali poderia causar um acidente de grandes proporções. Com o gás natural residencial, esse risco é bastante reduzido”, pondera.
Obras de instalação em prédios são bancadas pela Gasmig
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Quem mora em ruas atendidas pelos ramais do Gás Natural Residencial (GNR) e quer trocar o botijão pelo combustível deve acionar a Gasmig. No site da companhia (www.gasmig.com.br), no link “Residencial”, é possível ver os logradouros abastecidos pela companhia e preencher um cadastro de interesse. Normalmente, as obras de adequação são realizadas pela própria empresa, sem custo para o morador.
“Quando o prédio já possui gás canalizado e as obras seriam apenas para adequação, não há custo”, diz o presidente da Gasmig, Pedro Magalhães.
Ele destaca, ainda, que a companhia pode arcar com os custos, mesmo quando o prédio ainda não possui gás canalizado. “É possível passar a tubulação por fora do prédio. Se tiver que quebrar muito, no entanto, há gastos extras e os moradores devem avaliar se vale a pena a implantação ou não”, diz.
Santa Tereza
Há cerca de um mês, uma equipe da Gasmig foi vista em Santa Tereza fazendo algumas medições. Como o adensamento no bairro, com muitas casas, é baixo, foi identificado que ainda não há viabilidade comercial para levar o combustível até lá. Segundo o presidente, possivelmente o ramal vai passar pelo bairro para atender outra região.
ARTE