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A LG vai deixar o mercado de telefones celulares para focar em segmentos mais rentáveis, como o de carros elétricos e casas inteligentes. A decisão é global, mas impacta diretamente a operação da companhia no Brasil. É que a LG produz celulares em Taubaté, São Paulo, e 400 dos cerca de mil funcionários da fábrica devem ser afetados pelo fim da produção.
A saída da LG do mercado de telefonia móvel já vinha sendo cogitada, pois, nos últimos anos, a participação e a rentabilidade da companhia no segmento vinham diminuindo. Por isso, foi aprovada nesta segunda-feira (5/4) pelo Conselho de Administração da empresa em Seoul, na Coreia do Sul, que calcula ter sofrido uma perda de US$ 4,1 bilhões no negócio de celulares só entre 2015 e 2020.
"A decisão estratégica da LG de sair do setor de telefonia móvel incrivelmente competitivo permitirá à empresa concentrar recursos em áreas de crescimento, como componentes de veículos elétricos, dispositivos conectados, casas inteligentes, robótica, inteligência artificial e soluções business-to-business, bem como plataformas e Serviços", justificou a empresa.
De acordo com a LG, a saída do mercado de telefones celulares deve ser concluída até 31 de julho, com detalhes relacionados ao emprego determinados em nível local. A LG Eletronics do Brasil disse em nota, então, que "como uma companhia que valoriza profundamente a contribuição de cada funcionário, cliente e parceiro LG, nós comunicaremos de forma aberta e transparente durante este processo, buscando uma abordagem justa e pragmática, enquanto atendemos as obrigações jurídicas. É com tristeza que compartilhamos esta notícia com os nossos clientes e parceiros que ao longo de todos estes anos nos demonstraram confiança e nos deram apoio", afirmou.
Greve
A companhia ainda não confirmou quantos funcionários serão afetados pela decisão no Brasil, mas o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região (Sindmetau) calcula que 400 dos mil funcionários da fábrica da LG em Taubaté estão alocados na produção de celulares. Por conta disso, os trabalhadores estão em estado de greve desde 26 de abril e esperam retomar a negociação com a LG nesta semana.
No Brasil, a LG ainda mantém uma fábrica em Manaus. Essa unidade, no entanto, é dedicada à produção de equipamentos da linha branca e, por isso, não deve ser afetada pela medida.
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De acordo com a LG, a saída do mercado de telefones celulares deve ser concluída até 31 de julho, com detalhes relacionados ao emprego determinados em nível local. A LG Eletronics do Brasil disse em nota, então, que "como uma companhia que valoriza profundamente a contribuição de cada funcionário, cliente e parceiro LG, nós comunicaremos de forma aberta e transparente durante este processo, buscando uma abordagem justa e pragmática, enquanto atendemos as obrigações jurídicas. É com tristeza que compartilhamos esta notícia com os nossos clientes e parceiros que ao longo de todos estes anos nos demonstraram confiança e nos deram apoio", afirmou.
Greve
A companhia ainda não confirmou quantos funcionários serão afetados pela decisão no Brasil, mas o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região (Sindmetau) calcula que 400 dos mil funcionários da fábrica da LG em Taubaté estão alocados na produção de celulares. Por conta disso, os trabalhadores estão em estado de greve desde 26 de abril e esperam retomar a negociação com a LG nesta semana.
No Brasil, a LG ainda mantém uma fábrica em Manaus. Essa unidade, no entanto, é dedicada à produção de equipamentos da linha branca e, por isso, não deve ser afetada pela medida.