Kelly Oliveira, repórter da Agência Brasil - Instituições financeiras consultadas pelo Ministério da Fazenda reduziram a previsão para o resultado negativo das contas públicas, neste ano. A estimativa do déficit primário do Governo Central, formado por Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, passou de R$ 148,171 bilhões para R$ 141,038 bilhões. A estimativa segue abaixo da meta de déficit perseguida pelo governo, de R$ 159 bilhões. O resultado primário é formado por receitas menos despesas, sem considerar os gastos com juros.
Os dados constam da pesquisa Prisma Fiscal, elaborada pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, com base em informações do mercado financeiro.
Para 2019, a estimativa das instituições financeiras é déficit de R$ 123,808 bilhões, contra R$ 123,288 bilhões previstos em agosto.
A mudança na projeção para as contas públicas neste ano ocorreu porque as instituições preveem menos despesas (estimativa passou de R$ 1,367 trilhão para R$ 1,364 trilhão) e aumento nas receitas líquidas (de R$ 1,220 trilhão para R$ 1,224 trilhão).
Para 2019, a previsão de receita líquida do Governo Central é R$ 1,306 trilhão, ante R$ 1,304 trilhão prevista no mês passado. No caso da despesa total, a projeção ficou em R$ 1,423 trilhão, ante R$ 1,424 trilhão, previsto em agosto.
A pesquisa apresenta também a projeção para a dívida bruta do Governo Central, que, na avaliação das instituições financeiras, deve ficar em 76,1% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todas as riquezas produzidas pelo país), neste ano. A previsão anterior era 76% do PIB. Para 2019, a estimativa ficou em 78,12% do PIB, ante 78,09% previstos no mês passado.