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string(3895) "A recente exclusão de celulose e ferro-níquel da lista de produtos tarifados pelos Estados Unidos significa que 25,1% do total de exportações brasileiras ao país estão livres das sobretaxas impostas pelo presidente Donald Trump. De acordo com cálculo do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), as exportações para os EUA de produtos não afetados pelo tarifaço de Trump (seja a tarifa linear de 10%, a sobretaxa de 40% estabelecida por causa do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro ou as tarifas setoriais sobre aço e alumínio) somaram US$ 10,1 bilhões em 2024.
Ainda segundo a pasta liderada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), 34,9% das vendas para os Estados Unidos estão sujeitas ao tarifaço de 50%. Estão nessa lista, cujo total soma US$ 14,1 bilhões, itens como café e cacau.
Cerca de US$ 6,8 bilhões — ou 16,7% do total — em exportações são afetadas apenas pela sobretaxa de 10% anunciada por Trump em abril. O restante da pauta, US$ 9,4 bilhões, possui tarifas setoriais específicas que alcançam todos os sócios comerciais dos americanos. No caso do aço, ela é de 50%.
Além da exclusão da celulose e ferro-níquel do tarifaço, outros dez produtos também se beneficiaram da retirada da tarifa de 10%. No entanto, no caso do Brasil, continuam sujeitos à tarifa de 40%. Entre estes estão certos minerais brutos, níquel e herbicidas, cujas exportações brasileiras para os EUA em 2024 totalizaram aproximadamente US$ 113 milhões.
Em ordem executiva publicada na última sexta (5), Trump retirou a tarifa de 10% sobre a celulose importada pelos EUA.
A decisão beneficia a indústria brasileira, que exportou 2,8 milhões de toneladas do produto para o país no ano passado. Isso representa cerca de 15% das vendas de celulose (de todos os tipos) para o exterior no mesmo período.
Estão incluídas na isenção três descrições de celulose. Ainda continuam válidos os 50% aplicados a papéis em geral e painéis de madeira. As empresas brasileiras exportadoras se mobilizaram, com contratação de escritórios de advogados e de lobistas, função regulamentada nos Estados Unidos. Fornecedores e clientes que necessitam da celulose importada também ajudaram no pedido para que a taxa fosse revista.
Existe uma demanda interna americana, que necessita de insumos para produzir papel higiênico, fraldas e lenços umedecidos.
Na mesma ordem executiva, houve aumento de tarifas para produtos que foram excluídos da lista de exceções da sobretaxa de 10% anunciada em abril.
"Nesse caso, 76 produtos passaram a estar, exclusivamente, sujeitos a tarifas da seção 232 (situação em que já se encontravam) e sete outros produtos, relativos a insumos químicos e plásticos industriais, passaram a estar cobertos pela tarifa de 10% (além dos 40% aplicados especificamente ao Brasil)", declarou o Mdic.
Os sete itens citados pela pasta somaram US$ 145 milhões em exportações brasileiras para os EUA em 2024.
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Ainda segundo a pasta liderada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), 34,9% das vendas para os Estados Unidos estão sujeitas ao tarifaço de 50%. Estão nessa lista, cujo total soma US$ 14,1 bilhões, itens como café e cacau.
Cerca de US$ 6,8 bilhões — ou 16,7% do total — em exportações são afetadas apenas pela sobretaxa de 10% anunciada por Trump em abril. O restante da pauta, US$ 9,4 bilhões, possui tarifas setoriais específicas que alcançam todos os sócios comerciais dos americanos. No caso do aço, ela é de 50%.
Além da exclusão da celulose e ferro-níquel do tarifaço, outros dez produtos também se beneficiaram da retirada da tarifa de 10%. No entanto, no caso do Brasil, continuam sujeitos à tarifa de 40%. Entre estes estão certos minerais brutos, níquel e herbicidas, cujas exportações brasileiras para os EUA em 2024 totalizaram aproximadamente US$ 113 milhões.
Em ordem executiva publicada na última sexta (5), Trump retirou a tarifa de 10% sobre a celulose importada pelos EUA.
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