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O IPCA de outubro ficou acima do teto das estimativas dos analitas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que iam de alta de 0,92% a 1,19%.
Todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados subiram no mês passado, com destaque para os transportes (2,62%), principalmente, por causa do aumento nos combustíveis (3,21%). A gasolina subiu 3,10% e teve o maior impacto individual no índice do mês. Foi a sexta alta consecutiva nos preços desse combustível, que acumula 38,29% de variação no ano e 42,72% em 12 meses.
“A alta da gasolina está relacionada aos reajustes sucessivos que têm sido aplicados no preço do combustível, nas refinarias, pela Petrobras. Houve aumento também nos preços do óleo diesel (5,77%), do etanol (3,54%) e do gás veicular (0,84%)”, diz o gerente do IPCA, Pedro Kislanov
As passagens aéreas também pesaram no IPCA, com aumento de 33,86%. “A depreciação cambial e a alta dos preços dos combustíveis, em particular do querosene de aviação, têm contribuído com o aumento das passagens aéreas. A melhora do cenário da pandemia, com o avanço da vacinação, levou a um aumento no fluxo de circulação de pessoas e no tráfego de passageiros nos aeroportos. Como a oferta ainda não se ajustou à demanda, isso também pode estar contribuindo com a alta dos preços”, explica Kislanov.
O grupo dos alimentos e bebidas subiu 1,17% e respondeu pela segunda maior contribuição no IPCA de outubro, puxado pelas altas no tomate (26,01%) e na batata-inglesa (16,01%). Também aumentaram os preços do café moído (4,57%), frango em pedaços (4,34%), queijo (3,06%) e frango inteiro (2,80%).
No grupo habitação, mais uma vez, a alta de 1,04% foi influenciada pela energia elétrica (1,16%), embora esse item tenha desacelerado em relação a setembro (6,47%).
O gás de botijão, que ficou 3,67% mais caro, subiu pelo 17º mês consecutivo em outubro, acumulando alta de 44,77% desde junho de 2020.
Fonte: O Estado de S. Paulo
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O grupo dos alimentos e bebidas subiu 1,17% e respondeu pela segunda maior contribuição no IPCA de outubro, puxado pelas altas no tomate (26,01%) e na batata-inglesa (16,01%). Também aumentaram os preços do café moído (4,57%), frango em pedaços (4,34%), queijo (3,06%) e frango inteiro (2,80%).
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Fonte: O Estado de S. Paulo