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Mais de 522 mil empresas fecharam as portas por conta da pandemia do novo coronavírus só nos primeiros 15 dias de junho. É quase 40% de todos negócios que encerraram as atividades, temporária ou definitivamente, nesse período, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O impacto da pandemia de covid-19 nas empresas brasileiras foi apresentado, nesta quinta-feira (16), pelo IBGE através da primeira edição da Pesquisa Pulso Empresa. Segundo o estudo, o Brasil contava com 4 milhões de empresas no início de junho, só que boa parte delas não estava funcionando.
De acordo com o IBGE, 716,4 mil empresas encerraram em definitivo as atividades e 610,3 mil estavam fechadas temporariamente nos primeiros 15 dias de junho. E boa parte dessas empresas tomaram essa decisão devido ao novo coronavírus: 522,7 mil ao todo.
As empresas mais atingidas pela pandemia foram as de pequeno porte e as do setor de comércio e serviços. Ou seja, as empresas que representam a maior parte dos empregos formais e da atividade econômica brasileira, segundo o IBGE.
De acordo com a Pesquisa Pulso Empresa, 99,2% das empresas que fecharam as portas, temporária ou definitivamente, por conta da covid-19 eram de pequeno porte. Isto é, 518,4 mil de 522,7 mil. Outras 4,1 mil eram empresas de médio porte e 110 de grande porte.
Além disso, 86,2% desses negócios eram do setor de comércio e serviços. Foram 49,5%, ou 285,5 mil empresas, no setor serviços. E mais 36,7%, ou 192 mil negócios, no comércio. O restante era da construção civil (38,4 mil) e da indústria (33,7 mil).
Queda das vendas
Mesmo as empresas que continuaram funcionando na quarentena disseram que foram atingidas negativamente pelo novo coronavírus. É que 70,7% dos negócios viram suas vendas diminuírem. Já no âmbito da produção, 63% das companhias tiveram dificuldade para manter a fabricação ou o atendimento dos clientes.
Por conta disso, estima-se que 1,2 milhão de empresas que continuaram funcionando aderiram à medida do governo que permitiu o adiamento do pagamento de impostos. Além disso, 34,6% dessas empresas admitiram que precisaram fazer demissões e outras 35,6% anteciparam as férias dos seus funcionários. Outras 38,4% aderiram ao trabalho remoto.
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Mais de 522 mil empresas fecharam as portas por conta da pandemia do novo coronavírus só nos primeiros 15 dias de junho. É quase 40% de todos negócios que encerraram as atividades, temporária ou definitivamente, nesse período, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O impacto da pandemia de covid-19 nas empresas brasileiras foi apresentado, nesta quinta-feira (16), pelo IBGE através da primeira edição da Pesquisa Pulso Empresa. Segundo o estudo, o Brasil contava com 4 milhões de empresas no início de junho, só que boa parte delas não estava funcionando.
De acordo com o IBGE, 716,4 mil empresas encerraram em definitivo as atividades e 610,3 mil estavam fechadas temporariamente nos primeiros 15 dias de junho. E boa parte dessas empresas tomaram essa decisão devido ao novo coronavírus: 522,7 mil ao todo.
As empresas mais atingidas pela pandemia foram as de pequeno porte e as do setor de comércio e serviços. Ou seja, as empresas que representam a maior parte dos empregos formais e da atividade econômica brasileira, segundo o IBGE.
De acordo com a Pesquisa Pulso Empresa, 99,2% das empresas que fecharam as portas, temporária ou definitivamente, por conta da covid-19 eram de pequeno porte. Isto é, 518,4 mil de 522,7 mil. Outras 4,1 mil eram empresas de médio porte e 110 de grande porte.
Além disso, 86,2% desses negócios eram do setor de comércio e serviços. Foram 49,5%, ou 285,5 mil empresas, no setor serviços. E mais 36,7%, ou 192 mil negócios, no comércio. O restante era da construção civil (38,4 mil) e da indústria (33,7 mil).
Queda das vendas
Mesmo as empresas que continuaram funcionando na quarentena disseram que foram atingidas negativamente pelo novo coronavírus. É que 70,7% dos negócios viram suas vendas diminuírem. Já no âmbito da produção, 63% das companhias tiveram dificuldade para manter a fabricação ou o atendimento dos clientes.
Por conta disso, estima-se que 1,2 milhão de empresas que continuaram funcionando aderiram à medida do governo que permitiu o adiamento do pagamento de impostos. Além disso, 34,6% dessas empresas admitiram que precisaram fazer demissões e outras 35,6% anteciparam as férias dos seus funcionários. Outras 38,4% aderiram ao trabalho remoto.