O Museu Histórico Abílio Barreto completa na próxima semana 76 anos. Para celebrar mais este aniversário, a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, presenteia o público com uma apresentação especial do grupo musical Andrea Amati Quarteto, no domingo, dia 17 de fevereiro, às 11h30. O grupo traz em seu repertório a música clássica e erudita tradicional, além de MPB e clássicos do rock. A apresentação tem entrada gratuita.
Andrea Amati Quarteto é um projeto nascido em Belo Horizonte, que carrega consigo o amor à música como pilar essencial. Formado por Rafael Marcenes (primeiro Violino), André Taciano (segundo violino), Tiago Guedes (viola) e Geter Fernandes (cello), o grupo apresenta clássicos de Mozart, Bach, Villa Lobos, dentre outros, mas também vem carregado de brasilidade com canções do Clube da Esquina, temas de filmes e rock nacional.
Museu Histórico Abílio Barreto – 76 Anos
Inaugurado em 1943 o museu dedica-se à história, à pesquisa, à produção e à difusão do conhecimento sobre Belo Horizonte. Contribui também para fortalecer os laços de pertencimento identitário e estabelecer diálogo permanente para a construção coletiva das memórias locais.
Situado no bairro Cidade Jardim, seu conjunto arquitetônico compreende o casarão secular, sede da antiga Fazenda do Leitão, construído em 1883, o edifício-sede, inaugurado em dezembro de 1998, o palco ao ar livre e os jardins concebidos como local de educação e lazer. Na área externa, estão em exposição permanente os acervos de grande porte, como o bonde elétrico, a locomotiva a vapor, o coche, carro de boi, entre outros.
O Museu oferece aos visitantes exposições de longa, média e curta duração que retratam diferentes aspectos da história de Belo Horizonte, atividades de educação para o Patrimônio e atividades de difusão cultural, reafirmando seu papel como lugar de disseminação e valorização da produção cultural local.
Em Cartaz no Museu Histórico Abílio Barreto
A principal exposição em cartaz atualmente é “NDÉ! Trajetórias Afro-brasileiras em Belo Horizonte”. A mostra apresenta a multiplicidade e a diversidade de contribuições africanas e afro-brasileiras para a construção da história de Belo Horizonte. O conjunto apresentado constitui-se de imagens e vozes de mulheres e homens de origem africana, captados em situações diversas, de trabalho, lutas políticas, insurgências, religiosidades, vida familiar, em diferentes temporalidades. Os objetos textuais, iconográficos e audiovisuais, de uso familiar ou público, convidam a perceber a presença forte e fundamental da população negra neste território, produzindo-o e sendo dele, no entanto, alijada. A exposição pode ser visitada de terça a domingo, das 10h às 17h, quartas e quintas-feiras, das 10h às 18h30. A entrada é gratuita.
Outro destaque do museu é a exposição permanente “Coleção Transporte – Itinerários Derradeiros”, na qual são expostos veículos e maquinarias que estabelecem relação direta entre o desenvolvimento do sistema de transporte e o processo de evolução urbana da capital mineira até meados do século XX.