Vai ficando cada vez mais evidente que só a aposentadoria pelo INSS não será suficiente para garantir às pessoas uma tranquilidade financeira no final do curso de vida. Ainda que esteja tudo mais difícil nesse momento da vida política, econômica e social brasileira, o que as pessoas que tem 30, 40 ou 50 anos de idade podem começar a fazer visando ter um futuro menos sofrido? Algumas possibilidades nesse sentido foram abordadas por Júlia Mendonça no artigo Somos analfabetos financeiros. Só 8% dos brasileiros poupam!, publicado no blog Descomplique.

As frases “quem poupa não aproveita a vida” ou “caixão não tem gaveta” resumem muito bem nossa relação com as finanças. Com certeza, falta grana para muitos, mas para outra parcela falta vontade de se educar financeiramente.

Cooperativismo financeiro

As cooperativas financeiras, também chamadas cooperativas de crédito, podem ser uma boa opção para quem quer fugir das imposições e da ganância dos bancos privados. Seu dinheiro pode render mais e melhor quando você participa de um negócio do qual é sócio proprietário sob a égide dos princípios cooperativistas aplicados ao associativismo entre as pessoas. É claro que a gestão do negócio será sempre fundamental para que se atinja o melhor resultado para os associados e que as sobras de cada ano sejam repartidas proporcionalmente às transações que cada um faz com a cooperativa. Para melhor conhecer e compreender as possibilidades de uma cooperativa financeira a sugestão é ler o artigo “As cooperativas de crédito são mesmo uma boa opção?”, de João Antônio Motta publicado em seu blog.

Cooperativas de crédito não têm clientes, mas cooperados. Não visam lucros, mas sobras, que podem ser repartidas entre os cooperados. Só por estes ingredientes já se vê o enorme poder de atração que têm (ou deveriam ter) as cooperativas de crédito. Aliás, o princípio que os cooperados e as cooperativas de crédito devem ter é que a especulação financeira não é (nem pode ser) seu objetivo, já que devem fornecer assistência aos seus membros. Porém, isso não implica que os administradores descuidem do retorno dos capitais emprestados e da solidez patrimonial da cooperativa.

Quem não atrapalha já ajuda no processo de luto

De repente você recebe a informação de que uma pessoa de seu círculo mais próximo ou de sua rede mais ampla acabou de falecer.  O que fazer para se posicionar em relação ao acontecido perante as pessoas mais próximas do finado? Ir ao velório caso a logística permita, enviar uma mensagem, fazer uma visita pessoal ou ir à missa de sétimo dia, por exemplo? Mais desafiante ainda é saber o que falar nessas ocasiões sem cair na vala comum dos chavões, que nada acrescentam e até retiram energia de quem está ouvindo a sua falação. É interessante a abordagem feita por Camila Appel no artigo Como ajudar uma pessoa em luto: comece não atrapalhando, publicada em seu blog Morte sem tabu.

Frases como: “Eu sei o que você está passando”, poderiam ser substituídas por algo como “eu imagino como está sendo difícil isso para você”.  Estimular o outro a sair, frequentar ambientes sociais, pode soar muito invasivo.  “O processo de luto é um processo de introspecção. Não atrapalhar é deixar o processo correr e estar disponível. ‘Estou por aqui para o que precisar’, ‘Você gostaria de conversar? ‘.’Você gostaria de tomar um café?’”.