DEFESA DA DEMOCRACIA
Participaram da solenidade os presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT); da Câmara, Arthur Lira (PP-AL); do STF, ministra Rosa Weber; e do TSE, Alexandre de Moraes; além dos ministros do Supremo Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Luiz Fux e Edson Fachin.
"Não poderia deixar de aproveitar esse momento para parabenizar um dos grandes defensores do nosso Estado democrático de Direito, o senador Rodrigo Pacheco. Tenho a honra de conhecê-lo antes de seu ingresso na vida política. Ele realiza a atividade político-partidária sem ódio, discriminação e violência. É um agregador. Um homem público absolutamente intransigente em relação aos pilares da democracia e do Estado democrático de Direito", afirmou Alexandre na solenidade.
A ministra Cármen Lúcia também discursou. Segundo ela, quando "muitos se calaram", Pacheco "falou".
"A democracia permaneceu inabalada porque houve mulheres e homens que se puseram contra a traição da Constituição e da pátria e fizeram desse mourejar democrático o seu empenho permanente, para que a história não deixasse que os desmandos sobrepusessem o fazer republicano de gerações que lutaram para reinventar democraticamente nosso país. O senador Rodrigo Pacheco falou quando muitos se calaram."
"Não há de ter mais lugar no Brasil a descompostura no desempenho de funções públicas, e quem dá o tom de respeito estatal e físico em primeiro lugar é o agente público", prosseguiu a ministra.
A Ordem do Mérito do TSE leva o nome do advogado, político e estadista Joaquim Francisco de Assis. A honraria foi criada em 2015 para homenagear juristas e personalidades, civis ou militares, de destaque.
ConJur
