O uso adequado, equilibrado do zap na vida pessoal, profissional e social é um desafio permanente para quem se preocupa com a gestão do tempo. Periodicamente é importante fazer uma avaliação sobre as causas que nos levam à perda de tempo e, entre elas, pode estar o uso exagerado do WhatsApp, por exemplo. É preciso também fazer a gestão da ansiedade e não cair na armadilha de buscar a última novidade do minuto em temas não prioritários para o momento específico vivido. Sobre esse assunto é interessante a abordagem de Lia Bock no artigo O novo normal do WhatsApp pode ser o fim da nossa saúde mental, publicado no canal Universa do portal UOL.

Pois mesmo adorando as funções dessa ferramenta, confesso que o excesso de demandas que entram por ela tem me assustado. Verdade que boa parte são figurinhas e stickers dos quais metade a gente podia ter passado sem, mas, como para fazer esse filtro precisa entrar e olhar, passamos o dia clicando no telefoninho verde, lendo, ouvindo, respondendo, encaminhando.

Eu fico pensando como vivem e do que se alimentam os habitantes de países onde o WhatsApp “não pegou”. Nossa vida passa tanto por esta ferramenta que não conseguimos nem imaginar como seria viver sem ela. Mas imaginar a vida afogado nela também não me parece um cenário muito bom. Oxalá o novo normal seja caridoso conosco neste tópico.
Aulas presenciais
 Será que as aulas presenciais serão retomadas, digamos, a partir de agosto ou setembro? Se nada será como antes devido às novas condições de contorno trazidas pela pandemia da Covid-19 dá para imaginar que novos padrões surgirão para aulas presenciais nos diversos níveis de ensino, a começar pela quantidade de alunos em cada sala de aula. Que resultados esperar quanto à aprendizagem, ao manejo das tecnologias digitais e ao índice de evasão de alunos? Afinal de contas muitas são as especificidades e variáveis que precisam ser consideradas na formulação dos novos padrões. Sobre esse tema confira o que diz Débora Garofalo no artigo Como será o novo normal em aulas presenciais publicado no portal UOL.

Olhar para os países que estão iniciando o retorno é importante para que possamos seguir alguns cuidados e aprendermos com algumas lições, considerando a realidade e estrutura que possuímos aqui no Brasil.

No início da quarentena pensávamos que a suspensão das aulas se daria por duas ou três semanas e que a situação estaria controlada e poderíamos retornar da maneira que conhecíamos. Hoje, vivenciando a pandemia, sabemos que não será assim e que devemos ter uma atenção maior para crianças e jovens que estão há meses em isolamento social, aguardando o retorno físico para reencontrar os colegas. Será preciso manter o distanciamento social.