O ano está acabando e já nos impulsiona para melhor começar o ano novo que já se avista. Faz parte do método pelo qual conduzimos a gestão da nossa vida a observação e análise dos fenômenos e processos que colocaram todas as coisas em movimento no ano que se passou. É preciso olhar para trás, sem paralisia, e fazer uma retrospectiva dos fatos mais impactantes que aconteceram e de expectativas que não viraram realidade. É momento de verificar os rumos que as coisas tomaram em função das várias variáveis que afetam as condições de contorno de cada uma das dimensões presentes nos processos do dia a dia.

É mais uma oportunidade para se verificar o que foi planejado, o que foi executado, os resultados alcançados, o que ficou pendente e os próximos passos. Por outro lado é preciso olhar para a frente diante de novas expectativas de preferência num equilibrado realismo esperançoso. Sempre vale lembrar que se a expectativa for maior do que a realidade o sofrimento prevalecerá. É necessário definir propósitos, objetivos e metas desafiadoras, mas não malucas, para o ano que já vai se iniciar com os respectivos planos de ação contendo as medidas estratégicas e suficientes para se alcançá-las.

De novo será preciso colocar o gerenciamento em movimento com os devidos reposicionamentos estratégicos sempre que necessários dentro do dinamismo da conjuntura.

Como dizem Milton Nascimento, Fernando Brant e Márcio Borges na música O que foi feito Devera “Se muito vale o já feito, mais vale o que será. E o que foi feito é preciso conhecer para melhor prosseguir. Falo assim sem tristeza, falo por acreditar que é cobrando o que fomos que nós iremos crescer”.

Que não haja distância entre a intenção e o gesto!