Faltando um mês para o dia do Natal são muitas as pessoas que estão me perguntando onde vou passar a data. Pelo que observo essa pergunta faz parte do cotidiano da maior parte das pessoas que estão por aí circulando no meio familiar, entre amigos ou local de trabalho para ficar apenas em alguns casos.
É fato que planejar é pensar antes mas também é fato que o planejar exige ação. Está mais do que na hora de definir onde passar o Natal, com quem e como tudo acontecerá, inclusive o custo. Ainda mais com a tradição brasileira de que o Natal deve ser passado em família, para que a chegada do Ano Novo possa ser em algum lugar por aí afora atrás da aurora que chegará indelevelmente.
No meu caso já está decidido em família que ficaremos em casa, sem nada muito diferente do que já é o nosso modo de ser e viver numa ocasião como essa.
Caso você também, caro leitor, já tenha definido o local e com quem passará o Natal, que tal pensar um pouco sobre o quanto estas festas tem atendido ou não às suas necessidades e expectativas a cada ano que passa?
Haja agradecimentos, alegrias, fogos, chuvas, promessas, reflexões, intenções de mudanças, pedidos… Tudo fica mais desafiante em função da polarização vivida por boa parte da sociedade, com atitudes muitas vezes desrespeitosas e pouco civilizadas. Atitudes bastante incompatíveis com a espiritualidade e a religiosidade invocadas também por muitos nessa época.
Não nos esqueçamos de que tudo começa com a gente e que cada um de nós, em sua individualidade, tem a capacidade e a possibilidade de conviver com os semelhantes, a começar pelos que estão mais próximos.
Então se for assim e se “o melhor da festa é esperar por ela”, o jeito é viver bem as fases dos preparativos, sabedores dos desafios trazidos pela polarização e pela persistente queda do poder aquisitivo no país.