O que fazer e como fazer para conviver com uma pessoa tóxica no seu ambiente familiar já que é da nossa cultura considerar que a família está acima de tudo? Dá até para imaginar o que deve estar acontecendo em muitos ambientes familiares ao longo do isolamento social nesses tempos de pandemia do Covid-19. É muita energia que vai embora enquanto pisamos em ovos para tolerar a canseira em nome da união familiar. Até quando agüentaremos viver com isso, inclusive no grupo de WhatsApp da família? É interessante a abordagem feita por Diego Garcia em seu artigo Família também pode ser tóxica: veja como lidar com esses casos,publicado no blog Viva Bem.

Ter um relacionamento, amigo ou conhecido tóxico é comum, quase todo mundo tem ou já teve. Mas quando essa pessoa é nosso familiar ou parente, nem sempre percebemos sua toxidade. Vale lembrar que nos referimos a comportamentos ou atitudes consideradas tóxicas que determinadas pessoas fazem e que são prejudiciais a outras e não a pessoa em si. Por mais que possa parecer visível, tendemos a tolerar atitudes tóxicas de familiares que, talvez, não toleraríamos de amigos ou pessoas mais próximas. E por quê? Porque historicamente somos ensinados a isso.

Home Office sob quais condições de contorno?


O trabalho profissional feito em casa andava a passos curtos no Brasil e ficou em evidência ao se tornar uma solução para muitos casos durante a pandemia de coronavírus que estamos enfrentando. É voz corrente que ele veio para ficar, mas é preciso se definir com clareza as condições em que será realizado. Afinal de contas trata-se de mais um capítulo envolvendo as relações entre o capital e o trabalho. Leia a abordagem desse tema feita por Pilar Jericó em seu artigo Como sobreviver ao eterno home office, publicado no site do El País.

O primeiro passo é organizar nossa agenda como se estivéssemos no escritório. Temos que revisar quais são as coisas importantes que devemos fazer, mas sem nos esquecer de reservar um tempo para responder e-mails, pensar ou comer tranquilamente. Muitas organizações caem no risco da reunionite digital, ou seja, o excesso de reuniões ou de chamadas telefônicas a qualquer hora e o consequente estresse. “Como não existe a barreira ou a desculpa das viagens ou das reuniões presenciais, supõe-se que todos podem se reunir a qualquer momento, mas não é assim”.