Você já passou pela experiência de ir a uma consulta médica, no setor público ou privado, sem quase conseguir falar e sair do encontro rouco de tanto ouvir? Essa é uma situação que ainda ocorre entre profissionais que se esquecem de que, para saber falar, é preciso saber ouvir. A relação deve se dar respeitosamente entre as pessoas nos papéis de fornecedor e cliente.
Esse é o tema abordado por Júlia Rocha em seu artigo “O incrível médico que sabia ouvir” publicado no ECOA.
“Você, cara leitora (homens, sintam-se incluídos), já saiu de um consultório, seja em uma clínica, seja em um hospital, em um serviço privado ou público, com a sensação de que gostaria de ter tido tempo e oportunidade de dizer coisas que na sua opinião eram relevantes ao profissional que te atendeu? Você se sentiu mal por ter tentado falar, mas não ter conseguido pois foi frequentemente interrompida? Pois é. Você não está sozinha. Em média, médicas (médicos incluídos) interrompem seus pacientes 18 segundos após lhe dar a palavra. Cerca de 2% dos pacientes apenas conseguem concluir suas explicações.”
https://www.uol.com.br/ecoa/colunas/julia-rocha/2020/11/22/o-incrivel-medico-que-sabia-ouvir.htm
O incrível médico que sabia ouvir - 22/11/2020 - UOL ECOA
Você, cara leitora (homens, sintam-se incluídos), já saiu de um consultório, seja em uma clínica, seja em um hospital, em um serviço privado ou público, com a sensação de que gostaria de ter tido tempo e oportunidade de dizer coisas que na sua opinião
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Perceba os sinais trazidos pela dor
Já ouvi muita gente dizendo que não gostaria de sentir dor por nada nessa vida, mas ela faz parte de nossos processo físicos e emocionais. Porém, como lidar com a dor e saber se posicionar a partir da percepção dos sinais trazidos por ela? Se a cabeça dói muito, dá para imaginar possíveis causas desse efeito indesejável e começar a agir, pois o tempo não para.
Leia o que Sandra Caselato diz sobre isso em seu artigo “A importância da dor” no ECOA.
“A dor é um sinal emitido pelo corpo que serve para proteção, indicando onde está o perigo. Ela é essencial para a manutenção da nossa saúde, pois ajuda a identificar doenças, como infecções, gastrite ou outras mais graves, como infarto, por exemplo. Quando a pessoa não sente dor, a doença vai progredindo e se agravando sem que ela perceba, e pode ser descoberta somente numa fase avançada quando é mais difícil o tratamento. Isso nos mostra o quanto a dor é importante para manter a homeostase e a saúde do nosso organismo. Da mesma forma, não apenas a dor física é essencial, mas também a dor emocional, que nos traz informações valiosas para manutenção da nossa saúde mental e psicológica.”