Nome tradicional da direita e dos conservadores há décadas, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), passou a compor a lista que o agronegócio pode apoiar na sucessão presidencial de 2026. Fundador da União Democrática Ruralista (UDR) na década de 1980 e candidato à Presidência em 1989, Caiado está no 2º mandato de governador, não pode mais concorrer à reeleição e passou a ser uma opção da direita para concorrer ao Planalto novamente, diante da derrocada judicial de Jair Bolsonaro. A favor do goiano, sua experiência como senador e governador de um Estado que se revelou próspero em diferentes setores; e contra, os potenciais concorrentes no caminho, como Romeu Zema (Novo-MG) e Tarcício Freitas (Republicanos-SP).
Os sem-armazéns
Os cerealistas que compram parte da safra agrícola reivindicam do Governo e do Congresso uma legislação que os permita tomar empréstimo nos bancos com as mesmas condições dos financiamentos do Plano Safra, para construir armazéns. Atualmente, este tipo de empréstimo só é feito às cooperativas. O País deve colher quase 318 milhões de toneladas de grãos e só tem armazéns para guardar um quarto dessa colheita.
MDB na porta
Com sete vice-governadores, o MDB tem perspectiva de ocupar os postos de chefe maior em quatro Estados onde os governadores não podem se reeleger. Os vices Walter Alves (RN), Gabriel Souza (RS), Daniel Vilela (GO) e Hana Ghassan (PA) vão assumir os governos em abril de 2026 com a desincompatibilização dos atuais mandatários que devem concorrer a outros cargos.
Tucuruí na mira
Mais de 3 mil ações foram ajuizadas na Justiça do Pará pelo advogado Ismael Moraes. Ele pede indenizações da Eletronorte pelos prejuízos a famílias de ribeirinhos de oito cidades atingidas pela inundação do lago da usina de Tucuruí. A Justiça determinou que a Eletronorte realize perícia numa área de 300 mil hectares de espelho d’agua.
Olho na vaga
Deputado federal mais votado do País, o jovem Nikolas Ferreira (PL-MG) tem que abrir os olhos no TRE-MG. Pelo menos oito suplentes de diferentes partidos, com boa votação em 2022, esperam decisões que possam ascender o grupo a Brasília se o deputado cair.
Helder
O protagonismo que o governador Helder Barbalho, do Pará, ganhou na gestão Lula da Silva – em especial pela vindoura COP 30 em Belém – e também dentro do MDB já instigou parte do partido a prevê-lo presidenciável em 2026. Mas tem o amigo Lula da Silva no caminho. A conferir.
ESPLANADEIRA
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