Imagino que muitas pessoas não estão tendo paciência nem tempo para ouvir os discursos de posse dos Presidentes, Governadores, Ministros, Secretários de Estado e Presidentes de Empresas Estatais que estão acontecendo nesta temporada de novos mandatos. A mesmice estrutural se repete na maioria deles, que se iniciam pelos cumprimentos de um a um dos componentes da mesa diretora do evento. Como fazer para mudar criativamente as formas dos discursos e conquistar mais atenção de possíveis ouvintes? É o que aborda Reinaldo Polito em seu artigo A oratória mudou, mas alguns oradores ainda falam como no século passado, publicado no Portal UOL.

“Se quiser impressionar os ouvintes, saia dos trilhos batidos. Surpreenda o público. Depois de elaborar cada etapa da sua apresentação, reflita: que mudanças eu poderia fazer nessa mensagem para que ela pudesse ser mais encantadora? Se eu estivesse na plateia, como eu gostaria de receber essa informação? Só o fato de você refletir sobre essas questões já será meio caminho andado na busca do tempero ideal para ser bem-sucedido”.

Significados que os cemitérios podem nos trazer

Não muito raramente encontro pessoas dizendo que não gostam nem de passar na porta de cemitérios e, muito menos, de pensar na possibilidade de entrar lá e circular pelas suas vias. Não fico tentando descobrir a causa de tanta rejeição. Por outro lado acabo pensando nas lembranças e significados que aquele espaço pode me trazer. Nesse sentido gostei muito do que Cláudia Costin escreveu em seu artigo Os cemitérios e o sentido da vida, publicado pela Folha de São Paulo.

A passagem nossa na Terra é rápida, e o tempo, “jogador ávido que ganha sem roubar”, fará com que dentro em pouco tudo nos diga “é tarde demais”, nas palavras de Baudelaire. Em outros termos, os cemitérios nos lembram do sentido da existência.

Muda-te a ti mesmo

Existem pessoas que, sempre no início de cada ano, fazem muitas declarações e promessas de mudanças que serão feitas em suas vidas ao longo dos meses. De repente o ano termina e o balanço dos resultados alcançados mostra uma enorme distância entre as intenções e os gestos. Ainda assim, vale a pena tentar mais uma vez, mas buscando identificar as causas do mais recente fracasso. Leia a interessante abordagem de Mariliz Pereira Jorge em seu artigo Resolução para 2019: deixar de ser trouxa, publicado pela Folha de São Paulo.

A falta de êxito nas minhas empreitadas se parece com a da maioria das pessoas, por um único motivo. A gente é trouxa. Somente nós, os trouxas, para tomarmos tantas atitudes estúpidas que são capazes de nos prejudicar, nos deixar infelizes e frustrados com nossa falta de habilidade para cuidar da pessoa que mais merece atenção e prioridade: nós mesmos.