CASO ELEITORAL

Na tarde dessa terça-feira (11/12), o Ministério Público ajuizou ação contra o futuro ministro do Meio-Ambiente, Ricardo Salles, por abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação social nas eleições de 2018.

Indicado para o ministério do Meio-Ambiente por Bolsonaro, Ricardo Salles é acusado de gastar R$ 260 mil em propaganda eleitoral irregular em um jornal. Foto /Secretaria do Meio-Ambiente de São Paulo

Na ação de investigação judicial, a Procuradoria Eleitoral de São Paulo pede a cassação do registro ou diploma de Salles, que foi candidato a deputado federal pelo partido Novo e alcançou a primeira suplência para o cargo. Pede ainda que seja decretada sua inelegibilidade por oito anos.

Recentemente anunciado para assumir o Ministério do Meio Ambiente, Ricardo Salles, sob a presidência de um “Movimento Endireita Brasil”, contratou anúncios publicitários no jornal O Estado de S. Paulo às vésperas do período eleitoral. O Ministério Público aponta que o objetivo das propagandas foi promover ilegalmente a sua candidatura.

Nos anúncios são exibidas fotografias com destaque para a figura de Ricardo Salles, acompanhadas da identificação ou assinatura “Ricardo Salles – Presidente do Movimento Endireita Brasil”. O valor desembolsado para a veiculação do material impresso foi de R$ 260 mil.

Salles já foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo pela prática de improbidade administrativa. Aquino teria adulterado mapas do Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental Várzea do Rio Tietê. O valor da ação é de R$ 50 milhões.

Fonte: MPF.