Uma das principais promessas de campanha do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), a revogação do estatuto do desarmamento é reprovada por mais de 420 mil pessoas que responderam à consulta pública aberta há um ano pelo Senado Federal. Manifestaram-se a favor da proposta (PDS 175/2017), até agora, pouco mais de 270 mil pessoas. Pronto para ser votado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o projeto foi apresentado pelo senador Wilder Morais (PP-GO) e propõe a realização de um plebiscito sobre a revogação do Estatuto do Desarmamento. Os senadores Humberto Costa (PT-PE), Lindbergh Farias (PT-RJ) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) elaboraram votos contrários ao texto que não tem previsão de votação.
Posse
Sancionado como lei federal em 2003, o estatuto determinou a limitação da comercialização, do registro e da posse de armas de fogo e munição.
Registro
Eleitor declarado de Bolsonaro, o senador Aírton Sandoval (MDB-SP) municiou a polêmica: apresentou nesta semana projeto (PLS 415/2018) que amplia a validade do registro de armas de fogo de três para cinco anos.
Escola Lula
Partiu do ex-presidente Lula a orientação para que, na reta final do segundo turno, Haddad elevasse o tom dos ataques pessoais ao adversário Jair Bolsonaro (PSL). Pupilo obediente, o candidato do PT deixou a polidez de ex-ministro da Educação de lado e passou a usar termos com “miliciano”, “trambiqueiro” e “soldadinho de araque” ao se referir a Bolsonaro.
Rádio-corredor
Circula pelos corredores do Palácio do Planalto burburinho de que o próximo Governo mudará os cargos de assessoria de todos os setores.
Farda
Com cenário de vitória de Bolsonaro, a informação que se propaga é de que militares vão atuar em todas as funções de chefia e administrativas da Presidência.
Perícia
Deu margem para dúvidas a reação do candidato a governador de São Paulo, João Doria (PSDB), sobre o vídeo no qual ele supostamente aparece em uma orgia com cinco mulheres. Anunciou a contratação de um perito e medidas judiciais quando, pela gravidade da denúncia, deveria acionar a polícia para investigação.
Campanha rock
O deputado Jerônimo Goergen (Progressistas-RS) vai propor a convocação do ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, que acusou o músico Roger Waters de receber R$ 90 milhões para fazer “campanha eleitoral disfarçada de show”.
Lei Rouanet
Segundo o parlamentar, a declaração de Leitão reforça o pedido de investigação encaminhado ao MPF, onde Jerônimo alerta para um possível desvio de finalidade dos recursos recebidos pela produtora T4F no âmbito da Lei Rouanet. A empresa foi a campeã na captação de recursos em 2017.
Fake news
A Câmara Federal deflagrou pelos canais de divulgação (TV, rádio e agência) uma ofensiva para rebater as fake news que circulam pelas redes sociais.
Padroeira
É inverdade, por exemplo, que o projeto que retira de Nossa Senhora Aparecida o título de padroeira do Brasil está em tramitação. A Câmara informa que a proposta foi arquivada no dia 22 de agosto de 2008.
Jocoso
Procuradores veem com “estranheza” o silêncio e a demora da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em tomar iniciativa sobre a fala do deputado reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL) na qual especula o fechamento do Supremo Tribunal Federal em tom jocoso.
Recado
É a mesma avaliação de ministros do STF que reagiram com veemência à declaração do filho do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). “Estas afirmações merecem, por parte da Procuradoria-Geral da República, imediata abertura de investigação”, resumiu o ministro Alexandre de Moraes.
Esplanadeira
Câmara e Senado inauguraram a exposição “O Brasil em construção: 30 anos da Constituição Cidadã”. A mostra, no Salão Negro, conta com fotos e vídeos da Assembleia Constituinte e da mobilização popular da época.