Há uma batalha velada pelo controle bilionário BNDES na futura gestão do presidente Jair Bolsonaro. O cotado para a vaga é Carlos da Costa. Mas o atual presidente do bancão, Dyogo Oliveira, confirmam fontes internas, insinuou que ficará no cargo a convite do super-ministro do Ego _ epa, da Economia _ Paulo Guedes. A informação gerou dúvidas e rebuliço na equipe de transição. Dyogo Oliveira é ligado ao protegido pelo ex-senador Romero Jucá (MDB) e pela ex-presidente Dilma Rousseff.
Moro no STF
Na conversa que terá com o juiz Sérgio Moro hoje, Bolsonaro vai oferecer a vaga para o STF daqui a dois anos, com a aposentadoria de Celso de Mello.
Orador-Geral
Magno Malta, senador não reeleito e aliado de primeira hora de Bolsonaro, será o ministro do Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, antecipou a Coluna nas redes.
Mendoncinha 2.0
O ex-ministro Mendonça Filho conversou pessoalmente com o presidente Bolsonaro no Rio. É o nome do DEM para o Ministério da Educação, Cultura e Esporte.
Diálogo do ano
A cena do ano: Jair Bolsonaro e João Roberto Marinho conversaram a sós há dois meses. O encontro foi intermediado por Paulo Guedes, que ficou preso no trânsito e perdeu o conteúdo daquela que pode ser a conversa dos dois homens mais poderosos do País hoje. Sem testemunhas, o papo é um mistério muito bem guardado.
Mais um
O deputado João Campos (PRB), de Goiás, vai lançar candidatura para presidente da Câmara Federal.
Outro
Ivan Sartori, o desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo, é um dos cotados para ministro da Justiça.
Braço-direito
Gustavo Bebianno não se afastou por acaso da presidência do PSL. Será ministro palaciano, homem de confiança e braço do presidente eleito.
Foi pro espaço
O astronauta Marcos Pontes assumirá o Ministério da Ciência e Tecnologia em 2019 em meio à queda vertiginosa de recursos nos últimos anos. O orçamento de investimentos do setor passou de R$ 8,4 bilhões em 2014 para R$ 2,7 bilhões este ano.
Foi pro espaço 2
Já o orçamento de 2019, que está em discussão no Congresso, prevê R$ 2,5 bilhões para a pasta. Parlamentares e representantes da comunidade científica atribuem os cortes à emenda constitucional que fixou um teto de gastos para o País pelos próximos 20 anos.
Bolsonaro x Lula
A expressiva votação do presidente eleito Bolsonaro (PSL) só fica atrás do total de votos obtidos pelo ex-presidente Lula, em 2006, quando o petista foi reeleito. Conforme comparativo feito pela Coluna, o deputado fechou o 2º turno com 57.797.456 de votos. Próximo de Lula que, quando reeleito, contabilizou 58.295.042 votos. Dilma Rousseff, na eleição de 2010 e reeleição de 2014, somou, em média, 55 milhões de votos.
Itamaraty na mira
As primeiras sinalizações do presidente Bolsonaro no âmbito da política externa já desagradaram a senadores. “Parece que ele (Bolsonaro) quer ideologizar o Itamaraty, afirmando que não vai ideologizar”, pontua Cristovam Buarque (PPS), ao criticar eventual transferência da embaixada brasileira em Israel de TelAviv para Jerusalém.
E os hermanos?
Ana Amélia (PP-RS), aliada do presidente eleito, também não aprovou declaração do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, de que a Argentina “não será uma prioridade” da gestão Bolsonaro.
Segurança jurídica
Carlos Ivan Leal, presidente da FGV, faz hoje palestra para empresários norte-americanos e brasileiros em Nova York. O objetivo é explicar o sistema de justiça brasileiro, falar sobre segurança jurídica e discorrer sobre os reflexos das decisões judiciais na economia.