Você já parou para pensar um pouco sobre a gestão do dinheiro de seus pais, principalmente quando eles passaram a ser considerados idosos segundo a lei – 60 anos em diante? E a de um tio viúvo idoso, que não tem filhos ou a de um amigo também idoso? “Como observar a situação e buscar formas de ajudar sem ser invasivo, principalmente sendo sabedor que o custo de vida para os idosos é sempre muito alto e a renda não acompanha? É interessante a abordagem feita por Mariza Tavares no artigo Quando falar com os pais sobre como administrar o dinheiro, publicado em seu blog Longevidade.
“A consultora financeira Lisa Andreana, autora de Financial care for your aging parent, lembra que, muitas vezes, o processo é doloroso porque os filhos não querem admitir que seus pais estão se aproximando do fim da vida. Há também os que temem confrontos ou se sentem despreparados para tomar decisões, e aqueles que acham que, ao dar esse passo, terão que assumir a função de cuidadores em tempo integral. O papel não é fácil e provavelmente terá algum impacto no campo profissional e nos relacionamentos afetivos e familiares. Mas é quando você terá uma chance concreta de retribuir”.
Nem tudo que reluz é ouro
As fake news estão em grande evidência nesse momento do processo eleitoral brasileiro dentro do “vale tudo” pelo poder. Como não ser simplesmente crédulo diante de tudo o que é apresentado vorazmente nas redes sociais digitais, por exemplo, e que métodos usar para analisar criticamente algo que não se sustenta minimamente diante de um primeiro questionamento? Nesse sentido é interessante a abordagem feita por Ligia Fascioni no artigo Por favor, não acredite em mim, publicado em seu blog.
“Desconfiar não somente é desejável, mas necessário ao nosso crescimento e até sobrevivência. Mas ter uma opinião própria dá muito trabalho, além de ser arriscado, pois não se sabe a que conclusões chegaremos. Ao duvidar de um fato ou opinião, a gente precisa pesquisar, ler com atenção, checar diferentes fontes, encontrar contradições, comparar pontos de vista, enfim, gastar neurônios. Já acreditar não custa absolutamente nada: é só escolher um ponto de vista que a gente acha simpático e fim. Zero neurônios envolvidos da operação. Trabalho nenhum”.
Um alívio para a dor
Meu saudoso pai Gaspar Borges verbalizava sempre alguns pensamentos que marcaram seu curso de vida. Na fase idosa ele sempre dizia que “A morte é uma coisa boa e nós precisamos dela. Só não quero ter dor”. Mas o que e como fazer para lidar com a dor física que pode nos alcançar em situações das mais diversas possíveis? Leia a abordagem de Cláudia Collucci em seu artigo Dor não tratada é tortura, publicado pela Folha de São Paulo.
“Duzentos anos depois que a morfina começou a ser distribuída, persistem os mitos e os preconceitos sobre esse analgésico, capaz de aliviar dores severas. A falta de conhecimento de profissionais da saúde sobre o manejo da dor, a burocracia em certas instâncias governamentais para a prescrição de remédios à base de opioides e o medo de famílias e dos próprios doentes são as barreiras que ainda dificultam o alívio da dor”.