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Chegou ao fim no último sábado (27) a 27ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes, em Minas, que contou com 145 filmes - entre curtas e longas-metragens -, entre eles dois longas de cineastas recifenses (Seu Cavalcanti, de Leonardo Lacca, e Eros, de Rachel Daisy Ellis). A premiação, que inclui 9 categorias, marcou à cerimônia de encerramento do evento que começou no dia 19 de janeiro.
O filme paranaense Lista de Desejos para Superagüi, de Pedro Giongo, foi o vencedor de melhor longa-metragem da ‘Mostra Aurora’. O filme, híbrido de ficção e documentário, trata da rotina de pescadores da ilha no Paraná que dá título ao filme, focando nas dificuldades enfrentadas por um idoso na busca pela sua aposentadoria.
O Troféu Carlos Reichenbach, dado pelo Júri Jovem ao melhor longa da ‘Mostra Olhos Livres’, foi para o filme paulista_Aquele que Viu o Abismo_, de Negro Léo e Gregorio Gananian
O Prêmio Helena Ignez 2023, oferecido pelo Júri Oficial a um destaque feminino em qualquer função nos filmes das Mostras ‘Aurora’ e ‘Foco’, foi dado a Kerexu Martim, diretora do filme Aguyjevete Araxi’I (SP), curta exibido na Foco, “pelo olhar implicado de uma juventude para o momento presente que pensa e constrói o futuro”.
O Júri Oficial decidiu ainda por dar uma menção honrosa ao longa Maçãs no escuro (SP), de Tiago A. Neves, sobre uma trupe alternativa de atores de teatro de Diadema em busca de seu devido reconhecimento.
Dentre os títulos da Mostra Foco, o Júri Oficial escolheu o curta-metragem Eu fui assistente do Eduardo Coutinho (RJ), de Allan Ribeiro, que recebeu ainda o Prêmio Canal Brasil de Curtas no valor de R$ 15 mil.
O evento contou com um júri especial formado pela Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema) pela primeira vez escolhendo o melhor título da Mostra Autorias. O vencedor foi o filme cearense Estranho caminho, de Guto Parente, “pela maturidade de uma direção que prima ao experimentar na intersecção de subgêneros e propostas estéticas, pela tradução de um repertório robusto, atento a cenas e corporalidades contemporâneas que evidenciam a busca pelo afeto e pela reconstrução dos laços familiares diante do terror social e da possibilidade iminente do desaparecimento”.
Pelo terceiro ano, o Conexão Brasil CineMundi contou com as sessões da categoria Work In Progress (WIP), a partir de projetos em finalização que concorrem a prêmios de parceiros do programa de coprodução Brasil CineMundi. Ausente (MG), de Ana Carolina Soares, venceu os prêmios CTAV e The End por “detectar o universal nos pormenores e conseguir uma unidade narrativa no desenvolvimento que forma um discurso sobre um estado de coisas”, segundo palavras do júri formado para a categoria.
Já o prêmio 02 Pós foi para o pernambucano Novembro, de Milena Times.
O prêmio Málaga WIP ficou com Suçuarana (MG), de Clarissa Campolina e Sérgio Borges. No Júri Popular, escolhido em votação pelos espectadores da Mostra, o longa vencedor foi As primeiras (SP), de Adriana Yañez. Já o curta mais votado foi o mineiro Soneca e Jupa, de Rodrigo R. Meireles.
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O filme paranaense Lista de Desejos para Superagüi, de Pedro Giongo, foi o vencedor de melhor longa-metragem da ‘Mostra Aurora’. O filme, híbrido de ficção e documentário, trata da rotina de pescadores da ilha no Paraná que dá título ao filme, focando nas dificuldades enfrentadas por um idoso na busca pela sua aposentadoria.
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O Prêmio Helena Ignez 2023, oferecido pelo Júri Oficial a um destaque feminino em qualquer função nos filmes das Mostras ‘Aurora’ e ‘Foco’, foi dado a Kerexu Martim, diretora do filme Aguyjevete Araxi’I (SP), curta exibido na Foco, “pelo olhar implicado de uma juventude para o momento presente que pensa e constrói o futuro”.
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Dentre os títulos da Mostra Foco, o Júri Oficial escolheu o curta-metragem Eu fui assistente do Eduardo Coutinho (RJ), de Allan Ribeiro, que recebeu ainda o Prêmio Canal Brasil de Curtas no valor de R$ 15 mil.
O evento contou com um júri especial formado pela Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema) pela primeira vez escolhendo o melhor título da Mostra Autorias. O vencedor foi o filme cearense Estranho caminho, de Guto Parente, “pela maturidade de uma direção que prima ao experimentar na intersecção de subgêneros e propostas estéticas, pela tradução de um repertório robusto, atento a cenas e corporalidades contemporâneas que evidenciam a busca pelo afeto e pela reconstrução dos laços familiares diante do terror social e da possibilidade iminente do desaparecimento”.
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O prêmio Málaga WIP ficou com Suçuarana (MG), de Clarissa Campolina e Sérgio Borges. No Júri Popular, escolhido em votação pelos espectadores da Mostra, o longa vencedor foi As primeiras (SP), de Adriana Yañez. Já o curta mais votado foi o mineiro Soneca e Jupa, de Rodrigo R. Meireles.