Uma onda avassaladora de mulheres fez história no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em sua noite de premiação, neste sábado (30/11), no Cine Brasília. Nunca, na história do festival, tantas mulheres foram premiadas, como também nunca tantas exigiram novas posturas tanto do evento quanto dos realizadores, nas histórias em que elas são vítimas de feminicídio e falta de protagonismo.

O grande vencedor da 52ª do edição do festival foi o longa-metragem A Febre, da carioca Maya Da-Rin, com cinco Candangos, entre eles o de Melhor Filme. A produção paranaense Alice Júnior, de Gil Baroni, ficou com quatro troféus, entre eles o de Melhor Atriz, para a pernambucana Anne Celestino, a primeira atriz trans a ganhar o troféu Candango da categoria, na história do festival.


O longa pernambucano Piedade, de Cláudio Assis, ficou com três prêmios: Melhor Direção de Arte (Carla Sarmento); Melhor Ator Coadjuvante (Cauâ Reymond) e Prêmio Especial do Júri (o segunda mais importante premiação do Festival).

Entre os curtas, fez bonito também pernambucano A Nave de Mané Socó, de Severino Dadá, com três troféus. O mais surpreendente na premiação é que Dadá ganhou o Candango de Melhor Ator.

PREMIAÇÃO:
Mostra Competitiva – Longa-metragem

MELHOR SOM

A Febre, filme de Maya Da-Rin

Equipe de Som: Felippe Schultz Mussel, Breno Furtado, Emmanuel Croset

MELHOR TRILHA SONORA

Alice Júnior, filme de Gil Baroni,

Trilha Sonora de Vinicius Nisi

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE

Piedade, de Claudio Assis

Direção de Arte: Carla Sarmento

MELHOR MONTAGEM

Alice Júnior, filme de Gil Baroni

Montagem: Pedro Giongo

MELHOR FOTOGRAFIA

A Febre, filme de Maya Da-Rin

Direção de Fotografia: Bárbara Alvarez

MELHOR ROTEIRO

O tempo que resta, filme de Thaís Borges

Roteiro: Thaís Borges

MELHOR ATOR COADJUVANTE

Piedade, de Claudio Assis

Ator coadjuvante: Cauã Reymond

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE

Alice Júnior, filme de Gil Baroni

Atriz coadjuvante: Thais Schier

MELHOR ATOR

A Febre, direção de Maya Da-Rin

Melhor Ator: Régis Myrupu

MELHOR ATRIZ

Alice Júnior, direção de Gil Baroni

Melhor Atriz: Anne Celestino

MELHOR DIREÇÃO LONGA METRAGEM

A Febre, direção de Maya Da-Rin

MELHOR LONGA METRAGEM JÚRI POPULAR

O Tempo que Resta, filme de Thaís Borges

PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI - LONGA-METRAGEM

Piedade, de Cláudio Assis

MELHOR LONGA METRAGEM – MOSTRA COMPETITIVA (PRÊMIO TÉCNICO DOT CINE)

A Febre, filme de Maya Da-Rin

PRÊMIO SARUÊ – CORREIO BRAZILIENSE

Escola Sem Sentido, filme de Thiago Foresti

PRÊMIO ABRACCINE – MELHOR FILME LONGA METRAGEM COMPETITIVA

O Tempo que Resta, filme de Thaís Borges

MOSTRA COMPETITIVA – CURTA-METRAGEM

MELHOR SOM

A Nave de Mané Socó, filme Severino Dadá

Som: Guma Farias e Bernardo Gebara

MELHOR TRILHA SONORA

Alfazema, filme de Sabrina Fidalgo

Trilha Sonora: Vivian Caccuri

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE

Parabéns a Você, filme de Andreia Kaláboa

Direção de arte: Isabelle Bittencourt

MELHOR MONTAGEM

A Nave de Mané Socó, filme Severino Dadá

Montagem: André Sampaio

MELHOR FOTOGRAFIA

Parabéns a Você, filme de Andreia Kaláboa

Direção de Fotografia: João Castelo Branco

MELHOR ROTEIRO

Carne, de Camila Kater

Roteiro: Camila Kater e Ana Julia Carvalheiro

MELHOR ATOR

A Nave de Mané Socó, filme Severino Dadá

Melhor ator: Severino Dadá

MELHOR ATRIZ

Angela, filme de Marilia Nogueira

Melhor atriz: Teuda Bara

MELHOR CURTA METRAGEM JÚRI POPULAR – MOSTRA COMPETITIVA (PRÊMIO TÉCNICO EDINA FUJII CIARIO)

Carne, filme de Camila Kater

MELHOR CURTA METRAGEM – MOSTRA COMPETITIVA (PRÊMIO TÉCNICO DOT CINE E CINEMATICA)

Rã, de Júlia Zakia e Ana Flavia Cavalcanti

PRÊMIO MARCO ANTÔNIO GUIMARÃES

Chico Mendes, um Legado a Defender, de João Inácio

PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS - MELHOR FILME CURTA METRAGEM COMPETITIVA

Sangro, de Tiago Minamisawa e Bruno H. Castro. Co-direção de Guto BR

PRÊMIO ABRACCINE – MELHOR FILME CURTA METRAGEM COMPETITIVA

Carne, de Camila Kater

MENÇÃO HONROSA

Ary y Yo, de Adriana de Farias

Boca de Ouro, de Daniel Filho

Um Filme de Verão, de Jo Serfaty