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Kimberly dos Santos disse ao UOL que estava com o marido na piscina, quando ele decidiu participar da atividade. A competição consistia em comer melancia o mais rápido possível, apenas com a boca, sem usar as mãos, com a fruta apoiada sobre uma mesa.
Logo após o início da brincadeira, o vendedor se engasgou e o recreador pediu ajuda. Kimberly relata ter tentado tirar o alimento da boca do companheiro e fazer manobras de desengasgo, mas foi afastada por pessoas que estavam no local.
Alguns hóspedes, incluindo uma médica, prestaram os primeiros socorros. Porém, segundo Kimberly, a equipe do resort era "totalmente despreparada" e um funcionário disse a uma das pessoas que ajudavam que não havia desfibrilador no local. Os bombeiros demoraram cerca de 30 minutos para chegar no resort, segundo o relato de testemunhas. A vítima foi socorrida a um hospital, mas não resistiu e morreu.
Kimberly disse que soube depois que a premiação da competição era uma porção de batata. Ela explicou que o marido participou não participou da atividade pelo prêmio. "Não precisávamos", ressaltou.
Casal chegou no resort no dia 7 e iam embora no dia 14 de dezembro. Eles estavam com os dois filhos pequenos deles, um de dois anos e uma menina de quatro meses, a mãe de Kimberly e uma sobrinha.
Viúva também rebateu o resort por afirmar que o hóspede sofreu um mal súbito. Ela explicou que o marido engasgou e sofreu uma parada cardiorrespiratória na sequência. A certidão de óbito do vendedor indica que a causa da morte foi asfixia mecânica por sufocação direta, ou seja, houve uma obstrução das vias aéreas por um agente externo -a melancia-, impedindo a passagem de ar até os pulmões.
Família afirma que irá entrar com processo contra o resort para que casos como o de Carlos não se repitam. Kimberly também destacou que o marido era a principal renda da casa e que não está recebendo nenhum suporte do resort atualmente. "O Carlos sempre visou não deixar faltar nada para os filhos e lutava todos os dias para isso", disse.
"O resort precisa ser responsabilizado. Se ele ofereceu uma prova de comida, ele tinha que ter uma equipe preparada, pronta para, caso ocorresse o que aconteceu, estarem preparados. Se todo o socorro fosse adequado e houvesse o óbito do Carlos seria outra conversa, mas não foi assim."
"Uma família está incompleta. Deixo claro que não culpo nenhum ser humano pela morte do meu marido. Os hóspedes foram empenhados nos primeiros socorros, mas culpo, sim, o resort. Um espaço daquele porte e padrão não preparou uma equipe e não tinha insumos básicos para os primeiros socorros."
Resort afirma que socorros foram prestados por profissionais treinados e certificados. Em nota ao UOL (leia íntegra abaixo), o São Pedro Thermas afirma que o serviço de emergência foi acionado e que o hóspede recebeu atendimento no local, inclusive com uso de equipamentos do próprio resort. Posteriormente, foi encaminhado ao hospital.
Esposa disse que marido era uma pessoa intensa, extremamente alegre e cuja prioridade era o bem-estar de toda a família. A mulher estava em um relacionamento com Carlos desde fevereiro de 2023. A vítima deixou quatro filhos.
"Não cai a ficha de que ele foi. Ele não estava doente, não estávamos esperando. E foi em uma brincadeira, como ele era, brincalhão. Não seria ele não participar das brincadeiras. O Carlos vai ser lembrado. Eu faço questão de lembrar os filhos, as pessoas, como ele era", disse Kimberly dos Santos, viúva de Carlos.
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