COVID-19

O  Brasil recebe, neste sábado (27), o segundo lote de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) da Covishield, mais conhecida como vacina de Oxford/AstraZeneca. A remessa será suficiente para produzir mais 12 milhões de doses do imunizante. A finalização das vacinas, incluindo o envase, certificação e rotulagem está a cargo do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O processo de finalização nacional da vacina, a partir da importação do IFA, começou este mês, com a chegada do primeiro lote da matéria-prima para produção de 2,8 milhões de doses. No entanto, estes imunizantes ainda passam por análise e revisão interna e por parte dos órgãos reguladores. Por enquanto a Fiocruz só distribuiu doses prontas importadas da Índia ao governo federal, totalizando 4 milhões de unidades incorporadas ao Programa Nacional de Imunização (PNI).


As primeiras produções nacionais começam a ser entregues em meados de março, de acordo com o cronograma anunciado pelo Ministério da Saúde. A previsão é de encerrar o primeiro trimestre com a entrega de 15 milhões de doses produzidas no país. Ao todo, a fundação espera receber 14 lotes de IFA, suficiente para garantir as 100,4 milhões de unidades prometidas para distribuição até junho.


Somente a partir do segundo semestre de 2021 é que a Fiocruz planeja iniciar as entregas das doses produzidas inteiramente no país, sem a necessidade de importação do IFA. Para isso, a fundação precisa finalizar o processo de incorporação de tecnologia, previsto em acordo com a AstraZeneca. A assinatura deve ocorrer até março.