Brasil247 - O acordo entre a República de Curitiba, liderada pela força-tarefa da Lava Jato, e os Estados Unidos – sem respaldo em nenhuma lei brasileira – para receber R$ 2,5 bilhões da Petrobras está na mira de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do também do Tribunal de Contas da União (TCU).
Em entrevista ao jornalista Paulo Silva Pinto, do Poder 360, um ministro do TCU - tribunal vinculada ao Legislativo que tem a responsabilidade de fiscalizar as despesas no âmbito federal - disse que o órgão tomará medidas para apurar as irregularidades.
Na avaliação do ministro, que vem estudando o acordo entre MPF e Petrobras, há uma tentativa de driblar o orçamento, destinando-se à fundação recursos que deveriam ser entregues à União e administrado de acordo com as regras do Orçamento.
Para ele, o acordo é uma afronta a Constituição e leis, já que o dinheiro é da União. Em nota, os procuradores dizem que há uma incompreensão sobre a gestão dos recursos.
A afirmação do ministro do TCU coincide com a declaração de outros ministros do Supremo, que se pronunciaram sobre o tema reservadamente.