De acordo com informações obtidas pelo O TEMPO, tanto o assassino confesso, Edison Brittes Júnior, como sua filha, Allana Brittes, entraram em contato com Eliana, mãe de Daniel Corrêa, para dar os pêsames e prestar ajuda
O caso que envolve a morte do jogador Daniel Corrêa, que pertencia ao São Paulo e estava emprestado para o São Bento, ganha novos capítulos a cada dia, desta vez com requintes de frieza. De acordo com informações obtidas pelo O TEMPO, tanto o assassino confesso do crime, Edison Brittes Júnior, como a filha dele, Allana Brittes, entraram em contato com Eliana, mãe do jogador, para dar os pêsames e prestar ajuda, oferecendo até irem ao Instituto Médico Legal (IML) para reconheceram o corpo do atleta.
No domingo (28), quando o corpo do atleta foi encontrado, Allana manteve contato via WhatsApp com a mãe do jogador. Por volta das 20h30, Allana enviou uma lista de hotéis próximos à sua residência para que a família de Daniel pudesse se hospedar enquanto os trâmites burocráticos para a liberação do corpo fossem resolvidos. "Estou indo agora com meus pais para o IML. Fica tranquila por favor, se Deus quiser não vai ser ele. Vamos ter fé, vai dar tudo certo", afirmou Allana, que dizia não acreditar no que estava acontecendo para a mãe do jogador.
Poucos minutos depois, a parente da vítima enviou mensagem para a jovem afirmando que não precisaria mais ir até o local, pois já haviam confirmado que o corpo era do jogador. Neste momento, Allana envia a foto de uma estrada e disse que já estava a caminho. "Não acredito nisso, me diz que é mentira", pediu a jovem com emojis de choro. Às 21h18, a mãe confirma que realmente era o filho e Allana diz apenas um "Meu Deus" e a conversa se encerra.
Na segunda-feira de manhã, a filha do acusado voltou a procurar a família pedindo informações sobre o velório. A irmã de Eliana tomou as rédeas da conversa e começou a indagar a jovem sobre o que aconteceu na madrugada de sábado para domingo. Allana confirmou que o atleta estava na casa dela, mas que ele teria ido embora por volta de 8h. "Ele (Daniel) ficou bastante no celular e foi (embora). Ele só levantou e foi embora. Todos que estavam aqui em casa viram ele saindo, mas não viram como ele saiu, só viram que saiu sozinho", disse a jovem após ser perguntada pela tia da vitima.
Allana afirmou ainda que o atleta tinha ficado com uma mulher chamada Evellyn. "Ela é solteira, mas eles só deram um beijo. Inclusive aqui em casa ela estava dormindo comigo a hora que ele foi embora. Eles ficaram só na boate e foi só um beijo", completou.
A filha do suspeito encerrou a conversa dizendo que não houve nenhuma briga na casa dela. "Claro que não, imagina! Era a minha casa. Só tinha amigos próximos", defendeu-se.
No mesmo dia, o pai da jovem, que confessou ter matado Daniel, ligou para a mãe do jogador para dar os pêsames. O jornal O TEMPO confirmou a declaração que um parente do atleta deu ao R7 do Paraná. "Ele ligou para a mãe do Daniel. Foi um negócio bem de sangue frio mesmo. Se o Daniel tivesse estuprado, ele não ligaria para a mãe (do estuprador) e falaria sobre sentimentos dele. Não se estivesse defendendo a honra da família. Esse cara está inventando a versão dele", acusou o parente da vítima. A versão foi confirmada a O TEMPO por pessoas próximas ao jogador.
Ainda na segunda-feira, Allana usou as redes sociais para postar fotos em que aparece junto a Daniel. "Meu coração chora. Não tenho palavras para expressar o que estou sentindo, meu amigo. #Justiça. Luto", escreveu a menina.
Logo depois, ela postou uma foto da festa de aniversário do ano passado ao lado do atleta. "A nossa foto do meu aniversário do ano passado. A desse ano você não me mandou", postou a jovem.