A Polícia Federal reabriu o inquérito sobre a facada ou suposta facada em Jair Bolsonaro, episódio que ocorreu em Juiz de Fora (MG) em setembro de 2018, informa a coluna Painel, da Folha de S.Paulo. O episódio ocorreu durante a campanha presidencial, tirando o então candidato do PSL dos debates.

A investigação terá como foco o autor do suposto atentado, Adélio Bispo, que está preso na Penitenciária Federal de Campo Grande. 

A retomada do caso vem após o Tribunal Regional Federal da 1ª Região autorizar a investida contra o advogado de Adélio, Zanone Manuel de Oliveira Júnior, que terá o celular analisado. A PF também poderá analisar documentos e imagens de câmeras de segurança de um hotel frequentado pelo advogado.


Palavra do advogado


Zanone Manuel de Oliveira Júnior disse que a chance de a Polícia Federal encontrar em seu celular qualquer informação que leve a quem pagou pela defesa do autor da facada ou suposta facada em Juiz de Fora é zero, informou o jornalista Joaquim de Carvalho, que entrevistou o advogado para o documentário “A máquina de fakeadas da extrema direita no Brasil”, que será lançado na próxima semana pela TV 247.

Na entrevista, Zanone contou que tem por hábito usar celulares por pouco tempo e depois destruí-los.  O celular apreendido com ele em dezembro de 2018, três meses depois do episódio em Juiz de Fora, já não era o que ele usava quando teria sido contratado para assumir a defesa de Adélio.