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string(6775) "Um apelo feito pelo Padre Acúrcio de Oliveira Barros durante uma missa na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em Brejo Santo (CE), tem gerado debate nas redes sociais. O sacerdote solicitou, de forma veemente, que autoridades municipais e órgãos de controle de animais adotem medidas em relação à presença de cães dentro da igreja, alegando preocupações com higiene e respeito ao ritual católico.
“Eu estou muito preocupado com esses cachorros dentro da matriz. Não é possível a gente continuar assim,” afirmou o padre, pedindo “encarecidamente” a intervenção de quem for responsável pelo “departamento de zoonoses, cachorro terapia, esses bichos".
O ponto central da preocupação do Padre Acúrcio é o risco durante a Comunhão. Ele alertou para a possibilidade de um cão consumir a hóstia consagrada caso caia no chão, o que classificou como um “problema sério, seríssimo”.
“Não é possível a gente ficar dando a comunhão e o cachorro ladeando a gente, rodando. Se porventura um Corpo de Cristo cair no chão, seguramente o cachorro vai comer,” disse.
Além disso, ele defendeu que a igreja, sendo um local onde se consome a Eucaristia, deve manter a salubridade: “Não pode ter um cachorro deitado com carrapato, sangrando no pé do altar. Isso é questão de higiene pública,” comparando a necessidade de limites para os animais com a educação de crianças.
O padre também esclareceu que não é contra os animais, afirmando que já criou “vários cachorros e gatos”, mas reiterou que a igreja não pode ser um espaço de acolhimento irrestrito para eles. “Outro dia uma pessoa me disse que o maior pecado dela é quando vê alguém trazer cachorro dentro da igreja… Não é que eu tenho nada contra cachorro, gosto, mas a gente tem que ter limite,” concluiu.
O posicionamento do sacerdote gerou críticas nas redes sociais, com alguns internautas considerando sua declaração rigorosa demais em relação aos animais. “Eu pedi que meus fiéis pudessem adotar. Haviam vários. Tem só um agora. Aguardando alguém adotar. Penso que deixar na rua é abandono também. Logo deixá-los soltos é falta de cuidado”, opinou outro padre.
“O padre não conhece São Francisco de Assis”, escreveu um fiel, citando o santo padroeiro dos animais. Por outro lado, outros defenderam o sacerdote. “A questão não é gostar de animais como muitos comentam. Há um lugar pra cada coisa. Tem cachorro que certamente não causaria nenhum problema, mas nem todos são iguais. Por isso o melhor que eles fiquem em casa”, disse um internauta.
“Está difícil conviver, as pessoas perderam completamente o rumo e a insanidade tomou de conta da metrópole ao interior. Animal foi equiparado a gente... Já pensou, o padre ter dificuldade de administrar a própria casa de Deus, pela qual ele é o responsável, porque até quem não é católico quer opinar e interferir! Total apoio e minhas orações por esse padre”, dizia outro comentário.
O Estado de Minas entrou em contato com a Paróquia Sagrado Coração de Jesus e a Diocese de Crato. Mas, até a publicação da reportagem, não obteve resposta. O espaço permanece aberto para quaisquer posicionamentos.
O que o cachorro foi fazer na igreja?
Em Candeias, no Centro-Oeste de Minas Gerais, um grupo de cachorros de rua se reúne todos os dias às 18h, quando o sino da Igreja Matriz começa a tocar a música em homenagem à Nossa Senhora Aparecida. Os cães correm até a porta da igreja e começam a uivar em coro, como se estivessem participando de um momento de fé e devoção.
Em Minas Gerais, um cachorrinho carinhosamente chamado de "CÃOroinha" conquistou os fiéis ao participar de encontros de coroinhas em uma igreja local. Vestido com roupas típicas, ele se tornou uma presença adorada entre os membros da comunidade religiosa.
Em Sobral, no Ceará, um cachorro foi adotado por um padre e passou a usar roupa de coroinha durante as missas. Sua presença trouxe alegria e comoveu os fiéis, mostrando a importância da adoção responsável de animais.
Em São Lourenço, Minas Gerais, um cachorro conhecido como "Bolinha" acompanha as procissões e missas na cidade. Ele foi encontrado após um acidente e, desde então, tornou-se uma presença constante nos eventos religiosos, conquistando o carinho dos moradores.
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“Eu estou muito preocupado com esses cachorros dentro da matriz. Não é possível a gente continuar assim,” afirmou o padre, pedindo “encarecidamente” a intervenção de quem for responsável pelo “departamento de zoonoses, cachorro terapia, esses bichos".
O ponto central da preocupação do Padre Acúrcio é o risco durante a Comunhão. Ele alertou para a possibilidade de um cão consumir a hóstia consagrada caso caia no chão, o que classificou como um “problema sério, seríssimo”.
“Não é possível a gente ficar dando a comunhão e o cachorro ladeando a gente, rodando. Se porventura um Corpo de Cristo cair no chão, seguramente o cachorro vai comer,” disse.
Além disso, ele defendeu que a igreja, sendo um local onde se consome a Eucaristia, deve manter a salubridade: “Não pode ter um cachorro deitado com carrapato, sangrando no pé do altar. Isso é questão de higiene pública,” comparando a necessidade de limites para os animais com a educação de crianças.
O padre também esclareceu que não é contra os animais, afirmando que já criou “vários cachorros e gatos”, mas reiterou que a igreja não pode ser um espaço de acolhimento irrestrito para eles. “Outro dia uma pessoa me disse que o maior pecado dela é quando vê alguém trazer cachorro dentro da igreja… Não é que eu tenho nada contra cachorro, gosto, mas a gente tem que ter limite,” concluiu.
O posicionamento do sacerdote gerou críticas nas redes sociais, com alguns internautas considerando sua declaração rigorosa demais em relação aos animais. “Eu pedi que meus fiéis pudessem adotar. Haviam vários. Tem só um agora. Aguardando alguém adotar. Penso que deixar na rua é abandono também. Logo deixá-los soltos é falta de cuidado”, opinou outro padre.
“O padre não conhece São Francisco de Assis”, escreveu um fiel, citando o santo padroeiro dos animais. Por outro lado, outros defenderam o sacerdote. “A questão não é gostar de animais como muitos comentam. Há um lugar pra cada coisa. Tem cachorro que certamente não causaria nenhum problema, mas nem todos são iguais. Por isso o melhor que eles fiquem em casa”, disse um internauta.
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O Estado de Minas entrou em contato com a Paróquia Sagrado Coração de Jesus e a Diocese de Crato. Mas, até a publicação da reportagem, não obteve resposta. O espaço permanece aberto para quaisquer posicionamentos.
O que o cachorro foi fazer na igreja?
Em Candeias, no Centro-Oeste de Minas Gerais, um grupo de cachorros de rua se reúne todos os dias às 18h, quando o sino da Igreja Matriz começa a tocar a música em homenagem à Nossa Senhora Aparecida. Os cães correm até a porta da igreja e começam a uivar em coro, como se estivessem participando de um momento de fé e devoção.
Em Minas Gerais, um cachorrinho carinhosamente chamado de "CÃOroinha" conquistou os fiéis ao participar de encontros de coroinhas em uma igreja local. Vestido com roupas típicas, ele se tornou uma presença adorada entre os membros da comunidade religiosa.
Em Sobral, no Ceará, um cachorro foi adotado por um padre e passou a usar roupa de coroinha durante as missas. Sua presença trouxe alegria e comoveu os fiéis, mostrando a importância da adoção responsável de animais.
Em São Lourenço, Minas Gerais, um cachorro conhecido como "Bolinha" acompanha as procissões e missas na cidade. Ele foi encontrado após um acidente e, desde então, tornou-se uma presença constante nos eventos religiosos, conquistando o carinho dos moradores.