array(31) {
["id"]=>
int(120216)
["title"]=>
string(69) "Mesmo com proibição, queimadas no MT são flagradas pelo Greenpeace"
["content"]=>
string(3102) "A organização não governamental Greenpeace flagrou diversos focos de queimada em florestas no Mato Grosso na semana passada, apesar de uma determinação do Estado para que não haja fogo desde o dia 1º de julho. Em sobrevoo sobre região do Estado coberta pela Floresta Amazônica no último dia 9, foram capturadas imagens de que focos ativos e muita fumaça. Além das áreas completamente queimadas, o Greenpeace também registrou imagens de áreas sendo preparadas para a queima.
Para toda a região da Amazônia e também para o Pantanal, o governo federal baixou um decreto nesta quinta, 16, também instituindo uma moratória do fogo por 120 dias.
De acordo com o Programa Queimadas, do Inpe, o mês de junho teve 2.248 focos de queimadas no bioma Amazônia, o maior valor desde 2007, com um aumento de 19,57% comparado a junho de 2019. Entre 1º e 16 de julho, já foram 1.444 focos. No mesmo período do ano passado haviam sido 1.289.
O Greenpeace fez um recorte nos dados do Mato Grosso e observou que desde o início do ano, até 13 de julho, já foram registrados 4.437 focos de incêndio dentro do bioma amazônico no Estado. Com isso, o Mato Grosso já conta com o maior número de queimadas na Amazônia brasileira este ano, representando 49,52% de todas as queimadas na região em 2020.
"Essas imagens e o aumento recorde do desmatamento este ano são o resultado da política antiambiental do governo para a Amazônia, que ainda tenta usar a crise provocada pela covid-19 como uma cortina de fumaça para permitir ainda mais desmatamento, grilagem e garimpo na floresta. A única coisa que este governo está fazendo é colocando o clima e mais vidas em risco, especialmente as dos povos indígenas", disse Rômulo Batista, porta-voz da campanha de Florestas do Greenpeace Brasil, em nota divulgada à imprensa.
"Incêndios não ocorrem de forma natural na Amazônia. O fogo é ateado por fazendeiros e grileiros para remover a floresta ou quando ela já está derrubada e seca pelo sol, visando aumentar as áreas de pastagem ou agrícola, especulação de terras e grilagem. A prática se tornou ainda mais comum com a falta de fiscalização e desmantelamento dos órgãos ambientais promovido por este governo, pois gera a sensação de certeza da impunidade", disse o ambientalista.
A Secretaria de Meio Ambiente do Mato Grosso foi procurada pela reportagem, mas ainda não se manifestou. Quando houver uma resposta, a reportagem será atualizada.
"
["author"]=>
string(18) "Estadão Conteúdo"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(567738)
["filename"]=>
string(12) "keimadas.jpg"
["size"]=>
string(5) "26061"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(5) "nova/"
}
["image_caption"]=>
string(11) " © Reuters"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(114) "O governo federal baixou um decreto nesta quinta, 16, instituindo uma moratória do fogo por 120 dias
"
["author_slug"]=>
string(16) "estadao-conteudo"
["views"]=>
int(71)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(1174)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(65) "mesmo-com-proibicao-queimadas-no-mt-sao-flagradas-pelo-greenpeace"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(460)
["name"]=>
string(6) "Brasil"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(0) ""
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(6) "brasil"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(460)
["name"]=>
string(6) "Brasil"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(0) ""
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(6) "brasil"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2020-07-18 15:33:56.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-01-22 12:37:05.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2020-07-18T15:40:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(17) "nova/keimadas.jpg"
}
A organização não governamental Greenpeace flagrou diversos focos de queimada em florestas no Mato Grosso na semana passada, apesar de uma determinação do Estado para que não haja fogo desde o dia 1º de julho. Em sobrevoo sobre região do Estado coberta pela Floresta Amazônica no último dia 9, foram capturadas imagens de que focos ativos e muita fumaça. Além das áreas completamente queimadas, o Greenpeace também registrou imagens de áreas sendo preparadas para a queima.
Para toda a região da Amazônia e também para o Pantanal, o governo federal baixou um decreto nesta quinta, 16, também instituindo uma moratória do fogo por 120 dias.
De acordo com o Programa Queimadas, do Inpe, o mês de junho teve 2.248 focos de queimadas no bioma Amazônia, o maior valor desde 2007, com um aumento de 19,57% comparado a junho de 2019. Entre 1º e 16 de julho, já foram 1.444 focos. No mesmo período do ano passado haviam sido 1.289.
O Greenpeace fez um recorte nos dados do Mato Grosso e observou que desde o início do ano, até 13 de julho, já foram registrados 4.437 focos de incêndio dentro do bioma amazônico no Estado. Com isso, o Mato Grosso já conta com o maior número de queimadas na Amazônia brasileira este ano, representando 49,52% de todas as queimadas na região em 2020.
"Essas imagens e o aumento recorde do desmatamento este ano são o resultado da política antiambiental do governo para a Amazônia, que ainda tenta usar a crise provocada pela covid-19 como uma cortina de fumaça para permitir ainda mais desmatamento, grilagem e garimpo na floresta. A única coisa que este governo está fazendo é colocando o clima e mais vidas em risco, especialmente as dos povos indígenas", disse Rômulo Batista, porta-voz da campanha de Florestas do Greenpeace Brasil, em nota divulgada à imprensa.
"Incêndios não ocorrem de forma natural na Amazônia. O fogo é ateado por fazendeiros e grileiros para remover a floresta ou quando ela já está derrubada e seca pelo sol, visando aumentar as áreas de pastagem ou agrícola, especulação de terras e grilagem. A prática se tornou ainda mais comum com a falta de fiscalização e desmantelamento dos órgãos ambientais promovido por este governo, pois gera a sensação de certeza da impunidade", disse o ambientalista.
A Secretaria de Meio Ambiente do Mato Grosso foi procurada pela reportagem, mas ainda não se manifestou. Quando houver uma resposta, a reportagem será atualizada.