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string(3155) "A Secretaria de Estado da Saúde do Amazonas demitiu e investiga a médica ginecologista Michelle Chechter, que trabalhava na maternidade Instituto da Mulher Dona Lindu, em Manaus, por aplicar nebulização de hidroxicloroquina como tratamento para covid-19. Pelo menos uma paciente morreu após o procedimento, conforme a secretaria. A reportagem é do portal Crorreio Braziliense.
A mulher morta depois da nebulização havia acabado de dar à luz. A pasta informou que o tratamento não faz parte dos protocolos terapêuticos do Instituto Dona Lindu "nem de outra unidade da rede estadual de saúde, ainda que com o consentimento de pacientes ou de seus familiares", diz nota da secretaria. O bebê passa bem.
Conforme a pasta, "o procedimento tratou-se de um ato médico, de livre iniciativa da profissional, que não faz mais parte do quadro da maternidade, onde atuou por cinco dias". O comunicado diz também que "tão logo tomou conhecimento do ato, a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas determinou abertura de sindicância e o afastamento da profissional".
Em método “experimental” letal semelhante ao utilizado pelo médico nazista Josef Mengele no campo de concentração de Auschwitz, a ginecologista e obstetra Michelle Chechter , que atua em Manaus com o marido, o também médico Gustavo Maximiliano Dutra, descumpriu todos os protocolos de saúde estabelecidos e aplicou clandestinamente em seus pacientes contaminados pela Covid-19 um tratamento experimental de nebulização com cloroquina, que consiste na inalação de comprimidos macerados e diluídos. No caso mais grave, o uso do medicamento pode ter causado a morte de quatro pacientes.
Segundo revela a reportagem do jornal Folha de S.Paulo, em meados de fevereiro, o auxiliar de produção Cleisson Oliveira da Silva, 30, apreensivo, cuidava do filho recém-nascido, no IMDL (Instituto da Mulher e Maternidade Dona Lindu), hospital público estadual em Manaus. Na UTI, a esposa, Jucicleia de Sousa Lira, 33, lutava contra a Covid-19.
Sua irmã, que mora em Santarém, no Pará, enviou por WhatsApp um vídeo em que Lira aparece sorridente durante uma sessão de nebulização de hidroxicloroquina.
Foi por meio dessa mensagem, originada a 600 km de distância, que Silva descobriu que sua mulher, em estado grave e dias após um parto de emergência, havia recebido um tratamento experimental baseado em um medicamento ineficaz contra o novo coronavírus e que pode gerar reações adversas, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).
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