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Para ministros do governo federal, segundo o jornal O Globo, as manifestações serviram como um freio definitivo a uma pauta que já enfrentava dificuldades. Disputas entre o Centrão e o PL sobre os termos da proposta vinham fragilizando a tramitação da anistia no Congresso. O relator Paulinho da Força (Solidariedade-SP) chegou a defender um texto voltado à revisão das penas, mas a iniciativa não encontra consenso nem mesmo entre os aliados de Bolsonaro na Câmara.
Pressão popular muda o cenário político
Os atos de domingo aumentaram a pressão sobre deputados e senadores. Integrantes do governo avaliam que até lideranças do Centrão devem repensar o apoio à anistia, especialmente diante da reação popular também contrária à chamada “PEC da Blindagem”.
Parlamentares bolsonaristas, por sua vez, passaram a criticar a condução da pauta. Eles afirmam que a aprovação da urgência da anistia, ocorrida um dia após a Câmara aprovar a PEC que restringe investigações sobre congressistas, criou uma “contaminação” no debate e tornou ainda mais difícil avançar com a medida.
Governistas enxergam mudança estrutural
Para o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, o impacto das mobilizações vai além da disputa sobre a anistia. "Acredito que vem aí uma mudança mais estrutural. Essa aliança do Centrão com o bolsonarismo, expressa na 'PEC da Bandidagem' e na anistia, fez explodir um sentimento de indignação contra o sistema. A pauta do país vai mudar. Esqueçam PEC da Blindagem, anistia ou redução de penas. É mais do que a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil ou o fim da escala 6x1. Creio que o semipresidencialismo que estava sendo imposto entra em xeque", declarou o deputado.
Avenida Paulista como símbolo
Mesmo aliados de Bolsonaro reconheceram em reservado que se surpreenderam com a dimensão dos protestos. O ponto que mais impressionou foi a Avenida Paulista, em São Paulo. Levantamento do Monitor do Debate Político da USP registrou 42.379 participantes, número equivalente ao do último ato bolsonarista no mesmo local, em 7 de setembro, que reuniu 42,2 mil pessoas.
O crescimento da mobilização é visto por governistas como um sinal de que a população não aceita retrocessos institucionais e pode influenciar diretamente a agenda do Congresso. Já parlamentares do PL admitem que, após a votação da PEC da Blindagem, perderam o controle da pauta anticorrupção, que agora tende a ser explorada pelo governo e pela esquerda.
As manifestações de 21 de setembro, portanto, consolidaram um novo ponto de inflexão no debate político em Brasília, ampliando a dificuldade de avanço para a anistia e colocando em xeque a correlação de forças entre governo, centrão e bolsonaristas.
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Para ministros do governo federal, segundo o jornal O Globo, as manifestações serviram como um freio definitivo a uma pauta que já enfrentava dificuldades. Disputas entre o Centrão e o PL sobre os termos da proposta vinham fragilizando a tramitação da anistia no Congresso. O relator Paulinho da Força (Solidariedade-SP) chegou a defender um texto voltado à revisão das penas, mas a iniciativa não encontra consenso nem mesmo entre os aliados de Bolsonaro na Câmara.
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Os atos de domingo aumentaram a pressão sobre deputados e senadores. Integrantes do governo avaliam que até lideranças do Centrão devem repensar o apoio à anistia, especialmente diante da reação popular também contrária à chamada “PEC da Blindagem”.
Parlamentares bolsonaristas, por sua vez, passaram a criticar a condução da pauta. Eles afirmam que a aprovação da urgência da anistia, ocorrida um dia após a Câmara aprovar a PEC que restringe investigações sobre congressistas, criou uma “contaminação” no debate e tornou ainda mais difícil avançar com a medida.
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Avenida Paulista como símbolo
Mesmo aliados de Bolsonaro reconheceram em reservado que se surpreenderam com a dimensão dos protestos. O ponto que mais impressionou foi a Avenida Paulista, em São Paulo. Levantamento do Monitor do Debate Político da USP registrou 42.379 participantes, número equivalente ao do último ato bolsonarista no mesmo local, em 7 de setembro, que reuniu 42,2 mil pessoas.
O crescimento da mobilização é visto por governistas como um sinal de que a população não aceita retrocessos institucionais e pode influenciar diretamente a agenda do Congresso. Já parlamentares do PL admitem que, após a votação da PEC da Blindagem, perderam o controle da pauta anticorrupção, que agora tende a ser explorada pelo governo e pela esquerda.
As manifestações de 21 de setembro, portanto, consolidaram um novo ponto de inflexão no debate político em Brasília, ampliando a dificuldade de avanço para a anistia e colocando em xeque a correlação de forças entre governo, centrão e bolsonaristas.